Mais 28 mil livros são disponibilizados para reeducandos 326z5p
Livros foram coletados durante a campanha Livro para ser Livre, realizada entre outubro e novembro, pelo TJMT. 5u2n64
Diz a sentença que a leitura é libertadora. Na prática, isso ocorre no Sistema Prisional de Mato Grosso, onde a ler livros significa reduzir dias de pena. Cada detento tem o direito de ler um livro por mês e a cada obra lida são reduzidos quatro dias de detenção.

Com o objetivo de proporcionar leitura os presos. A partir de janeiro, os reeducandos do Sistema Prisional do estado – que participam do projeto de leitura para a remição de pena regulamentado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) – terão à disposição mais de 28 mil novos títulos para ler.
Desse total, cerca de 12 mil livros serão distribuídos, ainda este ano, para todas as 44 unidades prisionais do Estado, pela Sesp-MT (Secretaria de Estado de Segurança Pública), em parceria com o TJMT (Tribunal de Justiça) e o Depen (Departamento Nacional de Políticas Penitenciárias).
Nesta segunda-feira (12), o secretário-adjunto de istração Penitenciária, Jean Gonçalves, recebeu do Poder Judiciário entorno de 5 mil obras literárias. Os livros foram coletados durante a campanha Livro para ser Livre, realizada entre outubro e novembro deste ano pelo TJMT em parceria com a OAB-MT (Ordem dos Advogados do Brasil secção Mato Grosso), .
O secretário também recebeu um lote com mais 7 mil livros fornecidas pelo Depen, que irão se juntar às obras do Poder Judiciário. Contando com o acervo existente, o Sistema Penitenciário a a dispor mais de 28 mil exemplares à população carcerária.
Durante a cerimônia de entrega, Jean Gonçalves falou sobre o investimento de cerca de R$ 200 milhões feito pela atual gestão na modernização das unidades prisionais, tanto em termos de estrutura física – ampliando a quantidade de vagas e reduzindo o déficit carcerário – quanto em educação – para avançar nas políticas de recuperação das pessoas privadas de liberdade.
O secretário destacou ainda como a parceria com o Tribunal de Justiça e Depen são indispensáveis para o cumprimento das metas planejadas.
O supervisor do GMF (Grupo de Fiscalização e Monitoramento), desembargador Orlando Perri, reconheceu que a atual gestão assumiu o Estado com o sistema prisional precário e sem condição de ressocializar uma pessoa privada de liberdade e apoia este projeto.
Jean reconheceu que o Poder Judiciário se tornou um importante parceiro para o cumprimento da meta de ressocialização e para reduzir o número de pessoas que voltam a praticar crimes após deixar uma unidade prisional.
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