Laudo psiquiátrico indica que Adélio Bispo continua perigoso 6mm1q

Procuradores defendem que ele continue no presídio federal em Campo Grande. Para Defensoria, a medida de segurança deve ser cumprida em hospital psiquiátrico 4i1827

O laudo psiquiátrico sobre a situação de sanidade mental de Adélio Bispo, feito a partir de perícia no mês ado, indicou que o autor da facada no presidente Jair Bolsonaro (PL), durante a campanha eleitoral de 2018, continua sendo perigoso para o convívio em sociedade, ou seja, deve continuar em medida de segurança.

A DPU (Defensoria Pública da União) vai pedir a transferência de Adélio para um hospital psiquiátrico, como vem defendendo desde que ele foi colocado em medida de segurança. Atualmente, Ele está na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande.

Após laudo, DPU vai pedir transferência de Adélio Bispo do presídio federal de Campo Grande (Foto: Divulgação)
Após laudo, DPU vai pedir transferência de Adélio Bispo do presídio federal de Campo Grande (Foto: Divulgação)

A perícia foi realizada pelos psiquiatras José Brasileiro Dourado Júnior e Leonardo Fernandez Meyer, e teve a participação da assistente técnica Bárbara Andréia Milagres Feijó. A avaliação realizada no dia 22 de julho demorou três anos desde a primeira, feita depois da prisão.

Segundo o MPF (Ministério Público Federal), a perícia, cujo laudo foi anexado ao processo, atestou que “o quadro de saúde mental apresentado pelo paciente no exame que reconheceu a sua insanidade ainda persiste”.

“Apresenta no momento da avaliação comportamento colaborativo, disciplinado, apesar de apresentar quadro instável e no momento apresenta sintomatologia positiva de doença, como delírios de cunho religioso, persecutório e político e se nega a fazer uso das medicações (…) Apresentou alteração do ponto de vista psiquiátrico, e em suas condutas. Não acata as orientações psiquiátricas, não aceita as medicações”, afirma o laudo.

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Conforme os psiquiatras, a medida de segurança imposta a Adélio deveria ser cumprida em hospital psiquiátrico de custódia, já que a recusa por parte do reeducando em se submeter ao tratamento no Presídio Federal pode levar ao agravamento do seu estado clínico, com a consequente impossibilidade de cessação de sua periculosidade.

Para o MPF, há a possibilidade de cura em caso de tratamento adequado e indicaram o prazo de dois anos para a medida de segurança. No entanto, para a segurança do próprio Adélio, o melhor é mantê-lo preso do presídio federal, conforme o parecer dos procuradores.

Agora, depois que a DPU se manifestar, a definição ficará a cargo da Justiça Federal.

Absolvição 2q419

Em junho de 2019, a Justiça considerou Adélio uma pessoa inimputável por transtorno mental. Na época, determinou que fosse aferida a sanidade mental a cada três anos, para verificar a periculosidade dele. Na decisão, o magistrado decidiu também que ele deveria ficar internado em um hospital psiquiátrico por tempo indeterminado.

No entanto, diante da alegada periculosidade do acusado, Adélio permaneceu no presídio federal de Campo Grande, onde está desde o atentado.

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