Justiça reconsidera decisão e médica que matou verdureiro não irá a júri 2o515a
Na nova decisão, a Justiça entende que aconteceu um crime comum de trânsito, com o resultado morte. Mas que não houve intensão de matar. 3a113
O juiz Wladymir Perri reconsiderou a decisão e desclassificou a imputação de crime doloso atribuído à médica dermatologista, Letícia Bortolini, que atropelou e matou um verdureiro Francisco Lúcio Maia, de 48 anos, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, em abril de 2018. Com isso, ela não irá a júri popular. Em agosto, a Justiça havia decido pela realização do Conselho de Sentenças.

Em fevereiro, a médica foi ouvida em audiência de instrução e julgamento, na 12ª Vara Criminal de Cuiabá. Ela negou que tenha feito o consumo de bebida alcoólica no dia do acidente, mas disse ter se negado a fazer o teste de bafômetro por medo do resultado.
O novo juiz entendeu que todas as circunstâncias apontadas na denúncia do Ministério Público e apuradas na instrução processual estão adequadamente contempladas nas normas do art. 302 do CTB (Código Brasileiro de Trânsito).
Com isso, o magistrado considerou que o que aconteceu foi um crime de trânsito, que acabou resultado na morte de um pedestre e não algo feito com a intensão de matar alguém.

Atropelamento de verdureiro 1k131y
O atropelamento do verdureiro aconteceu por volta de 20h do dia 14 de abril de 2018, na Avenida Miguel Sutil, em Cuiabá.
Francisco empurrava um carrinho de verdura para o canteiro da avenida quando foi atingido pelo carro da médica e morreu no local.
Letícia Bortolini não freou o veículo e não prestou socorro ao pedestre. De acordo com as polícias Militar e Civil, ela estava com o marido no carro quando atingiu o vendedor.

O carro da médica foi encontrado em um condomínio no bairro Jardim Itália, na capital, depois de uma uma testemunha seguir o veículo e informar a polícia.
A Polícia Militar, ao detê-la, disse que ela tinha sinais de embriaguez.
O laudo da Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) consta que a velocidade média de impacto do veículo que a médica conduzia, era de aproximadamente 103 km/h.
Para a polícia, a médica assumiu conscientemente o risco do acidente.
Na conclusão do inquérito policial, o delegado considerou o fato da vítima apresentar capacidade psicomotora comprometida por elevado estado de embriaguez, confirmado em laudo pericial.
Ela foi presa na casa dela, em um condomínio da capital, e solta dois dias depois sob a alegação de que ela tem um filho com 1 ano de idade que precisa dos cuidados dela.
Desde então, Letícia permanece em liberdade, atuando como médica dermatologista em Cuiabá.
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