Justiça mantém prisão de viúva acusada de matar Toni Flor e determina que ela vá a júri popular r3f6a
Ministério Público vê indícios suficientes de autoria e participação dela e dos outros acusados 6x1u5s
Ana Cláudia Flor, que confessou à Justiça que mandou matar o marido, o empresário Toni Flor, teve a prisão mantida e o juízo da 12ª Vara Criminal de Cuiabá determinou que ela vá a júri popular. A decisão saiu nesta segunda-feira (18).

Segundo o Ministério Público, há indícios suficientes de autoria e participação dos acusados no caso, o juiz concordou e determinou a realização do júri.
Além dela, Igor Espinosa, que fez o disparos, Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva, acusados de participarem do crime, também vão a júri.
“Partindo dessas premissas, analisa-se a pretensão do Ministério Público Estadual em atribuir
aos denunciados a prática delitiva narrada na denúncia, submetendo-os ao julgamento pelo
Tribunal do Júri”, diz trecho da decisão.

O caso 214q29
Toni Flor foi atingido por tiros por volta das 7h do dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia. O MPE afirma que os disparos foram feitos por Igor Espinosa, a mando de Ana Cláudia. Ela teria sido ajudada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva para cometer o crime.
Toni e Ana Claudia estavam casados havia 15 anos e tinham três filhas. Conforme as investigações, o casamento estava em crise por causa de relacionamentos extraconjugais da acusada e, alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.
O assassinato foi cometido, segundo o MPE, porque a mulher não aceitava se separar e queria todos os bens do casal. Ela pediu ajuda à manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva para procurar alguém para executar o crime. A manicure entrou em contato com Wellington Honorio Albino que, com ajuda de Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o assassinato, propondo que fosse cometido por Igor Espinosa, que aceitou a “tarefa”, diz a denúncia do MPMT.
O crime foi encomendado por R$ 60 mil e teria sido combinado por uma videoconferência. A mulher do empresário, porém, teria reado somente R$ 20 mil. Já Igor Espinosa teria gasto todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.
Ana Cláudia e outras duas pessoas foram presas no dia 19 de agosto em Cuiabá, durante a Operação Capciosa, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Já Igor Espinosa foi preso no dia 11 do mesmo mês, enquanto a manicure, no dia 27 de agosto.