Justiça mantém prisão de 4 alvos da operação Successione 5r6n24

A decisão foi assinada pelo desembargador Jonas Hass; entre os presos estão dois ex-assessores do deputado estadual Neno Razuk (PL), também investigado na ação 4w1x2v

O Tribunal de Justiça negou o habeas corpus para quatro presos na operação “Successione”, entre eles, dois ex-assessores do deputado estadual Neno Razuk (PL).

Diego de Souza Nunes, Manoel Ribeiro, Valmir Martinelli e Mateus Aquino foram presos no dia 5 de dezembro durante ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) contra um grupo criminoso suspeito de cometer crimes para conseguir o monopólio do jogo do bicho em Campo Grande.

TJMS em CG
TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande. (Foto: Maressa Mendonça)

A decisão foi assinada pelo desembargador Jonas Hass. No documento ele também pede mais informações para o juiz do caso em primeiro grau para que o processo seja levado ao colegiado de desembargadores.

Segundo o advogado Cézar Lopes, os quatro suspeito vão continuar presos até que seja feita a avaliação do mérito pela justiça.

Exonerados 4c1b2z

Diego de Souza Nunes e Manoel Ribeiro, sargento da reserva da Polícia Militar, conhecido como “Manelão”, tinham cargo na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), no gabinete de Neno Razuk, mas no dia 7 de dezembro foram exonerados.

Além deles, o major da Polícia Militar, Gilberto Luiz dos Santos, que era lotado como assessor intermediário III no quadro permanente da Casa de Leis, também perdeu o cargo. Um quarto assessor do deputado foi alvo de busca e apreensão no dia da operação.

O próprio parlamentar também foi alvo da ação e teve dois celulares e um tablet apreendidos.

A “Successione” foi deflagrada para prender dez pessoas, mas desse total, três não foram capturadas. Ainda não foram presos José Eduardo Abdulhad, o “Zeizo”, Tiano Waldenor de Moraes e Luiz Paulo Bernardes Braga.

Todos os suspeitos, segundo o Gaeco, fazem parte de uma organização criminosa que tenta assumir o controle do jogo do bicho em Campo Grande, que um dia, pertenceu a família Name.

Para isso, o grupo cometeu roubos de malotes contra outro grupo de bicheiros em plena luz do dia, além de ameaças as vítimas. Conforme a investigação, assim como o esquema descoberto pela Operação Omertà, os chefes da quadrilha contavam com apoio de integrantes da segurança pública nos crimes.

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