Irmãos Name tentam de novo desbloquear R$ 18 milhões 84f4t
A defesa de Jamil Name Filho e do deputado estadual Jamilson Lopes Name ainda deve recorrer, só que agora a análise do caso será feita pelo STJ 96z6a
Mais uma vez, a justiça de Mato Grosso do Sul negou a liberação de R$ 18 milhões que pertencem a Pantanal Cap, empresa de capitalização da família Name. O dinheiro foi bloqueado durante a Operação Omertà, que revelou um grupo criminoso responsável por execuções em Campo Grande. Para a polícia, a entidade era usada para lavar dinheiro do jogo do bicho e sustentar crimes.

O bloqueio da empresa aconteceu na sexta fase da Operação, em dezembro de 2020. O pedido para reaver o valor partiu dos filhos do empresário Jamil Name; Jamil Name Filho e do deputado estadual Jamilson Lopes Name.
Jamil Name foi apontado pela polícia como o líder do grupo de extermínio. Ele foi preso e morreu antes de conseguir a liberdade. Desde então, os filhos tentam desbloquear o dinheiro da empresa.
O pedido foi negado na primeira e na segunda instância da justiça estadual. Na tentativa de reverter as decisões, os advogados dos Name entraram com um recurso direto no Tribunal do Justiça de Mato Grosso do Sul: mais uma vez, a devolução dos R$ 18 minhões a família foi negado.
A decisão é do vice-presidente do Tribunal, Dorival Renato Pavan. A defesa dos irmãos ainda deve recorrer, só que agora a análise do caso será feita pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).
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A sexta fase da Omertà focou justamente o jogo do bicho, que é ilegal, mas foi como Jamil Name juntou fortuna em Campo Grande. Na época, buscas foram feitas na empresa e na casa de Jamilson. Além disso, 17 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão, que seriam de gerentes e subgerentes do jogo do bicho, foram realizadas.
Jamil Name e o Jamil Name Filho já estavam presos quando a empresa foi alvo da polícia. Os dois foram para a cadeia em setembro de 2019, quando a primeira fase da operação aconteceu.
Para a polícia, a família Name comandava uma milícia armada – composta por policiais civil, federais e guardas municipais – e eram os responsáveis por, pelo menos, quatro execuções em Campo Grande. Em todos os casos, os criminosos usavam fuzis e dispararam várias vezes contra as vítimas.