Homem que assassinou travesti de 22 anos confessa crime 24665f

Foi preso o homem que assassinou uma travesti de 22 anos na última quinta-feira (15), no Jardim Leblon, em Campo Grande. Gabriel Francisco Serra Inverso, de 31 anos, era namorado da vítima e confessou o crime. Ele foi preso três dias após o assassinato, no domingo (18) durante rondas da Polícia Militar na Avenida Júlio de Castilho, na Vila Alba, em Campo Grande. Ao ser abordado pelos policiais militares, Gabriel disse que estava a caminho da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos), para se apresentar e itir o crime.

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Conforme apurado pela reportagem, Gabriel chegou a ser encaminhado para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), delegacia que investiga o feminicídio, mas está atualmente está encarcerado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro, à disposição de Justiça.

O crime 36r6y

O ataque à travesti, que não teve o nome o social divulgado, ocorreu por volta das 06h10 de quinta-feira (15) durante uma discussão entre a vítima e Gabriel. De acordo com testemunhas, a jovem fazia programas na região do crime. Os moradores relataram que depois de ferir a vítima o criminoso jogou a faca no canteiro central da avenida em frente ao posto de gasolina. A Polícia Militar fez buscas no local, mas nada foi encontrado.

Quando a Polícia Militar chegou ao local do crime, o Corpo de Bombeiros estava tentando reanimar a vítima. A travesti sofreu uma perfuração no tórax e foi encaminhada para a Santa Casa de Campo Grande, mas acabou morrendo por volta das 09h. O local do crime não foi preservado e a identidade da jovem, só foi descoberta no hospital pois a vítima não portava os documentos pessoais. A vítima foi identificada pela irmã no hospital e, em seguida o pai da jovem também esteve na delegacia e informou a identidade da travesti.

O caso foi registrado na 6ª DP (Delegacia de Polícia) da Capital, inicialmente, como homicídio qualificado por traição e emboscada com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima. Contudo, foi corrigido para feminicídio, qualificado pelo menosprezo ou discriminação de mulher e encaminhado para a Deam.