Greve chega ao fim, mas diálogo com professores continua, afirma prefeitura 6x6z62
Prefeitura se manifestou por meio de nota após desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) determinar o fim da greve, sob pena de multa diária no valor de R$ 50 mil c2v40
A prefeitura de Campo Grande informou que vai manter o diálogo com a A (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública) para resolver o ime sobre o ajuste salarial dos professores após a determinação da Justiça pelo fim da greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino). Em nota, o município disse estar “à disposição de encontrar o mais rápido possível, em comum acordo, uma saída legal e dentro das possibilidades da istração municipal”.
A prefeitura informou que apesar da greve, algumas unidades mantiveram o funcionamento normal, total ou parcial, no período de 2 de dezembro até esta terça-feira (6). Por conta da paralisação, a finalização do ano letivo, prevista inicialmente para o dia 16 de dezembro nas escolas de ensino fundamental e para o dia 21 de dezembro nas Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil), vai sofrer alteração nas unidades que tiveram adesão à greve.

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Os dias de reposição das aulas “perdidas” serão 17 e 28 de dezembro, em horário regular de aula de cada períodos – matutino, vespertino e noturno – nas respectivas escolas de ensino. Já os dias 29 e 30 de dezembro serão destinados aos exames finais. Campo Grande tem 108 mil alunos matriculados nas 99 escolas de ensino fundamental e 106 Emeis (Escolas Municipais de Educação Infantil).
“A paralisação e greve dos professores neste momento de finalização dos conteúdos, avaliações e entrega de notas é prejudicial aos alunos e suas famílias”, afirma a prefeitura.
Sem acordo y703x
Desde o dia 25 de novembro, professores cobram o cumprimento do reajuste salarial acordado com o antigo chefe do Executivo, Marquinhos Trad (PSD). Na época, foi restabelecido a política salarial do piso de 20 horas de forma escalonada até 2024. Com a aplicação dos reajustes, a A diz que o piso dos professores do magistério, em início de carreira, aria de R$ 2.300 para R$ 2.573 por 20 horas semanais. O primeiro o para esse reajuste, de 10,39%, estava previsto para novembro.
No dia 29, a prefeitura de Campo Grande apresentou contraproposta, mas não houve acordo.
“A legislação aprovada no início do ano traz um impeditivo para o município dar aumento imediato, já que a mesma lei que dá o aumento à categoria, impede que ele seja concedido, por descumprimento do limite prudencial de gastos exigido pela LRF, que é de 51,3% com servidores. Quando o aumento foi aprovado, o gasto da prefeitura já estava em 59,6%, portanto acima da lei. A atual gestão reduziu esse percentual e hoje está em 57,1%, após adotar diversas medidas de enxugamento de gastos, que continuam em andamento”, justifica a prefeitura.
Neste ano, ainda conforme a nota, os professores e todos os demais servidores municipais efetivos tiveram o reajuste de 5,03% no mês de abril e em dezembro vão receber mais 4,78% de reajuste no vencimento.
Fim da greve 1x3971
Nesta terça-feira (6), o desembargador do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), Sérgio Fernandes Martins, determinou o fim imediato da greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) de Campo Grande, sob pena de multa no valor de R$ 50 mil por dia em caso de descumprimento da decisão. Martins justificou a decisão com base no prejuízo que a greve pode representar no aprendizado dos alunos da rede municipal de ensino e criticou a A (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), por não ter apontado qual o percentual de profissionais de educação que permaneceriam em atividade para garantir a “prestação do serviço essencial de educação no município”, no decorrer da greve.