Ex-cabo da PM é condenado a 2 anos por atirar em estudante da UFMT 6b3b49

A pena será cumprida em regime inicialmente aberto 4cuk

O ex-cabo PM Wellington Bispo Nunes foi condenado à pena privativa de liberdade de dois anos e quatro meses de detenção por ter atirado contra uma estudante durante manifestação nas proximidades da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso). Caso ocorreu em 2013.

Ex-cabo da PM é condenado a 2 anos por atirar em estudante da UFMT em manifestação
Justiça concluiu que tiro não foi acidental. (Foto: Reprodução)

A Ação Penal Pública estava na 13ª Promotoria de Justiça Criminal de Cuiabá e julgada pelo juízo da 11ª Vara Criminal Especializada em Justiça Militar da Capital. A pena será cumprida em regime inicialmente aberto.

Conforme a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso, o crime aconteceu em março de 2013, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, nas proximidades da UFMT. O então soldado PM Wellington Bispo Nunes bateu em Bruna Tereza Matos, o que deixou-a incapacitada para as ocupações habituais, por mais de trinta dias.

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Estudante da universidade, a vítima participava de uma manifestação no local quando foi atingida na mão esquerda por um disparo efetuado pelo policial com munição antimotim. Bruna precisou ar por cirurgia, ficando afastada das atividades por mais de 30 dias, caracterizando lesão corporal de natureza grave.

Inicialmente ele não foi condenado. A denúncia tinha sido extinta e a punição foi retirada, porque não havia concluído que não houve crime. O Ministério Público entrou com recurso de apelação, que julgado procedente em segundo grau pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso. Após a instrução processual, o MPMT pugnou pela condenação do réu.

Na decisão, a Justiça considerou que “a ação do policial réu Wellington Bispo Nunes destoou da ação dos demais policiais quando começou a desferir tiros aleatórios contra pessoas desarmadas que não estavam descumprindo a lei e a ordem”.

A decisão diz que o militar apresentou desproporcional violência e desnecessária truculência contra os estudantes, uma vez que os disparos não foram acidentais, sendo que não teve distância mínima de segurança.

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