Empresária que matou jovem atropelado é condenada a 5 anos em MT 6r3b25
A decisão é da juíza Anna Paula Gomes de Freitas da 2ª Vara Criminal de Tangará da Serra 2t58u
A Justiça de Mato Grosso condenou a 5 anos de reclusão a empresária Jackeline Leão Southier, que atropelou e matou o motociclista Rodrigo Benficapipi, de 18 anos, em Tangará da Serra, a 242 km de Cuiabá. Ela pagará a pena em regime semiaberto e pode recorrer em liberdade. O acidente aconteceu em janeiro de 2019.

A decisão é da juíza Anna Paula Gomes de Freitas da 2ª Vara Criminal de Tangará da Serra.
Para o MPMT (Ministério Público de Mato Grosso), Jackeline dirigia uma camionete e estava sob a influência de álcool. Ela teria cruzado a preferencial e atropelado Rodrigo.
Segundo a magistrada, Jackeline confessou que ingeriu bebida alcoólica, além de ter outros elementos que comprovam que ela praticou o crime, como o relato das testemunhas, que afirmaram que a empresária não respeitou a placa de pare e invadiu a via preferencial, e o relatório da perícia.
“Configurada está a imprudência da ré no exercício da direção, em razão de ter adentrado a via preferencial, desrespeitando a sinalização de parada obrigatória, eis que se tivesse se atentado totalmente, certamente, poderia ter evitado o acidente e a consequente morte da vítima”, disse a juíza.
De acordo com a decisão, para o crime de homicídio culposo na direção de veículo automotor sob influência de álcool ou qualquer outra substância psicoativa, a pena é de cinco a oito anos de reclusão e suspensão ou proibição de se obter a permissão ou a habilitação para dirigir veículo.
Portanto, a juíza fixou pena de cinco anos de reclusão e suspensão da habilitação de Jackeline por três meses. Além disso, ela poderá recorrer em liberdade.
Entenda o caso 566u43
O motociclista Rodrigo Benficapipi, de 18 anos, morreu em janeiro de 2019. Segundo a polícia, Rodrigo tinha acabado de sair do hotel onde trabalhava e quando ava pelo cruzamento entre as Ruas Júlio Martinez e São João, foi atingido pela caminhonete que não respeitou a sinalização e cruzou a preferencial.

Jackeline foi presa no dia do acidente e a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva. A defesa da empresária pediu de revogação da prisão preventiva e ela foi solta quatro dias após o crime.
O MP ofereceu denúncia no dia 17 de fevereiro de 2021. A defesa pediu a absolvição de Jackeline ou a pena mínima por ter bons antecedentes, residência fixa, emprego certo e ter colaborado com a Justiça.