DPU pede médico nativo para atender indígenas feridos em conflito k3d1w

Segundo DPU, os indígenas estão com medo de procurar atendimento médico na cidade após terem sido presos na época dos conflitos. 4m5843

A DPU (Defensoria Pública da União) aguarda resposta ao pedido urgente para enviar um médico nativo para atender os indígenas feridos durante o conflito na retomada Guapoy, em Amambai, no fim de junho. No pedido, o defensor federal Lucas Colares Pimentel, coordenador do Núcleo Institucional de Promoção e Defesa dos Povos Indígenas e da Igualdade Racial e Étnica indica a médica Dara Ramires Lemes.

DPU indicou médica que já atende comunidade indígena para atender em Amambai (Foto: Divulgação APIB)
DPU indicou médica que já atende comunidade indígena para atender em Amambai (Foto: Divulgação APIB)

Segundo o documento, Dara é indígena e tem como idioma materno o guarani. A médica presta serviços à saúde indígena em Caarapó, município próximo a Amambai. Além disso, a profissional conta com o apoio e confiança da comunidade.

“Estou no aguardo da resposta oficial do DSEI para quem oficiamos na sexta-feira”, afirmou a defensora federal Daniele de Souza Osório, que também assinou o documento.

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Conforme os defensores, oito indígenas foram socorridos pela Polícia Militar no dia dos fatos, sendo quatro adolescentes e quatro adultos. Embora os indígenas atendidos no hospital tenham sido liberados pela Justiça, continua o medo de buscarem auxílio médico na cidade e voltarem a ser presos.

A reportagem entrou em contato com a Sesai (Secretaria Especial de Saúde Indígena) que encaminhou a solicitação de informações ao Ministério da Saúde. Ainda aguarda-se o retorno.

Conflito 551k4z

O conflito dos indígenas com o Batalhão de Choque ocorreu no dia 24 de junho depois dos nativos ocuparem a Fazenda Borba da Mata, durante a retomada Guapoy. O conflito resultou na morte do indígena Vitor Fernandes, de 42 anos, cujo corpo foi sepultado na área de disputa.

No dia do sepultamento, três dias após o conflito, os indígenas voltaram a ocupar a propriedade em disputa. A empresa que arrenda a fazenda tentou na Justiça retirar os indígenas, mas o pedido foi negado.

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