Desembargador de MS está proibido de trabalhar ou ter contato com servidores 4w4364

Divoncir Schreiner Maran é investigado por ter concedido habeas corpus a megatraficante 4f705x

Alvo da Operação Tiradentes, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (8) em Campo Grande, o ex-presidente do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), desembargador Divoncir Schreiner Maran, está proibido de entrar na Corte ou ter qualquer contato com servidores do local.

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Policiais Federais cumprindo mandado de busca e apreensão (Foto Polícia Federal)

De acordo com a PF, a proibição vale para todas as sedes do Judiciário, bem como para a utilização dos serviços “seja diretamente ou por interposta pessoa, sob pena de decretação da prisão preventiva”.

Ao todo são nove mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça), sendo que um foi cumprido no gabinete do desembargador no TJ, devido à investigação de corrupção iva e lavagem de capitais.

A operação é fruto de apuração da soltura do megatraficante Gerson Palermo concedida por Divoncir durante um plantão de feriado de Tiradentes, em abril de 2020. O habeas corpus foi anulado dois depois, mas o condenado já havia fugido e segue foragido até hoje.

As investigações contam com apoio da Receita Federal e MPF (Ministério Público Federal). O ex-presidente já é investigado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça) deste setembro do ano ado.

À época, a defesa de Parlermo alegou que a saúde do cliente estava sob risco devido ao pico de covid-19 nos presídios. O traficante, segundo define a própria PF, “ostentava vasto histórico de envolvimento em crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de capitais e organização criminosa”.

Todos os desdobramentos estão em segredo de justiça no âmbito do STJ. O TJMS, por meio da assessoria de imprensa, disse que não vai se manifestar sobre o caso. A reportagem tenta contato com a defesa do desembargador.

Em nota a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso do Sul) informou que “acompanha as diligências e que adotará as medidas legais de natureza disciplinar aplicáveis ao caso, respeitando sempre o direito à ampla defesa e contraditório”.

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