Depois de mandar matar marido, Cláudia Flor alega 'descaso' e pede para deixar prisão 5qx4r

Ainda de acordo com os advogados, Ana Cláudia tem três filhas menores 3s144s

A defesa de Ana Cláudia Flor, acusada de mandar matar o marido, o empresário Toni Flor, ingressou com pedido de revogação da prisão preventiva alegando “descaso com a pessoa humana”. Ainda de acordo com os advogados, Ana Cláudia tem três filhas menores.

“Impor à requerente o cumprimento antecipado de uma pena é o mesmo que fechar os olhos aos princípios que norteiam o ordenamento jurídico, em especial, no que pertine ao princípio da inocência e a dignidade da pessoa humana”, diz trecho do pedido, protocolado nesta sexta-feira (4).

viúva de Toni Flor
Ana Cláudia encomendou morte do marido, Toni Flor. Foto: Arquivo pessoal

A defesa argumenta que outros tribunais têm revogado prisões de “mulheres acusadas de crimes idênticos ou piores ao cometido por Ana Cláudia”.

Ainda de acordo com os advogados, a acusada é trabalhadora, possui uma empresa e mora em casa própria junto com suas três filhas menores, sendo que uma delas está ando por problemas psicológicos.

Depoimento 3a7226

Ana Cláudia confessou à Justiça que mandou matar Toni Flor por R$ 60 mil. Ela também disse que se sentiu aliviada após a morte dele.

Ela foi ouvida pelo juiz da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Flávio Miraglia, em 24 de fevereiro.

Segundo Ana, ela combinou o crime com o homem apontado como assassino de Toni, Igor Espinosa, alegando que apanhava muito do marido.

Ela afirmou ao magistrado que desistiu logo em seguida, mas que mesmo assim o crime foi cometido.

Igor teria ado então a ameaçá-la, querendo receber o valor combinado.

Ana Cláudia disse que pagou R$ 60 mil.

O pagamento foi realizado em um posto de combustíveis na frente da Rodoviária de Cuiabá.

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Empresário Toni Flor morreu após ser baleado quando chegava em academia em Cuiabá (Foto: Arquivo pessoal)

O caso 214q29

Toni Flor foi atingido por tiros por volta das 7h do dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia. O MPE afirma que os disparos foram feitos por Igor Espinosa, a mando de Ana Cláudia. Ela teria sido ajudada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva para cometer o crime.

Toni e Ana Claudia estavam casados havia 15 anos e tinham três filhas. Conforme as investigações, o casamento estava em crise por causa de relacionamentos extraconjugais da acusada e, alguns dias antes de ser morto, Toni teria anunciado a intenção de se separar.

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O assassinato foi cometido, segundo o MPE, porque a mulher não aceitava se separar e queria todos os bens do casal. Ela pediu ajuda à manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva para procurar alguém para executar o crime. A manicure entrou em contato com Wellington Honorio Albino que, com ajuda de Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o assassinato, propondo que fosse cometido por Igor Espinosa, que aceitou a “tarefa”, diz a denúncia do MPMT.

O crime foi encomendado por R$ 60 mil e teria sido combinado por uma videoconferência. A mulher do empresário, porém, teria reado somente R$ 20 mil. Já Igor Espinosa teria gasto todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro.

Ana Cláudia e outras duas pessoas foram presas no dia 19 de agosto em Cuiabá, durante a Operação Capciosa, da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Já Igor Espinosa foi preso no dia 11 do mesmo mês, enquanto a manicure, no dia 27 de agosto.

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