Denúncia do Gabinete de Intervenção da Saúde motivou operação que prendeu ex-secretário 443s6c
Polícia cruzou dados com a Sefaz e identificou possíveis irregularidades. Contrato suspeito é de R$ 1,080 milhão. 72w1y
Uma notícia crime apresentada pelo diretor-geral interino do Gabinete de Intervenção na Empresa Cuiabana de Saúde, Érico Pereira de Almeida, motivou a Operação Hypnos, que prendeu o ex-secretário de Saúde, Célio Fernandes. O ex-chefe da pasta já havia sido preso anteriormente pela Polícia Federal.

A denúncia resultou de uma análise de notas fiscais de serviço e produtos dos anos de 2020 e 2021. Segundo a denúncia, foram identificados inúmeros fornecedores com indicativos de irregularidades e um contrato não teria seguido o trâmite correto de pagamento, o que levou à suspeita de que outros documentos teriam ido pelo mesmo caminho, possibilitando a existência de corrupção.
A nota fiscal em questão é da aquisição do medicamento midazolan 15mg/3ml, pela empresa Remocenter. Foram compradas 19 mil unidades, a um custo de R$ 1,080 milhão. Narra a denúncia que o pagamento ocorreu com agilidade, mas processo físico não tinha as s dos gestores istrativos, o que levantou à desconfiança da Polícia Civil.
Diante da suspeita, a Polícia Civil solicitou dados da Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) e constatou que a empresa que forneceu o medicamento à Empresa Pública de Saúde de Cuiabá não tinha o registro de entrada do remédio, apenas a saída.
A Polícia Civil relata que procurou a empresa no endereço informado à Jucemat (Junta Comercial do Estado de Mato Grosso), mas no local só funciona uma imobiliária, o que elevou ainda mais as suspeitas. “Portanto, como demonstrado no relatório policial, a evidente inexistência de endereço físico da empresa Remocenter, bem como sem indícios da existência física da empresa no citado endereço”.
A Sefaz também emitiu um documento informando que não foram encontrados registros de conta de energia ou telecomunicações em nome da empresa.
Procurada pelo Primeira Página, a empresa Remocenter não foi encontrada.
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Outro lado 31e
Em nota, a Prefeitura de Cuiabá informou que a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que istra os hospitais São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), não foi alvo da operação. Leia o texto na íntegra:
“A Prefeitura de Cuiabá esclarece sobre ação desencadeada pela Polícia Judiciária Civil na manhã de hoje (9);
Que a Empresa Cuiabana de Saúde Pública, que istra os hospitais São Benedito e Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), não foi alvo da operação e está à disposição para auxiliar as autoridades policiais, mantendo o compromisso de atuação com lisura e transparência;
Reforça ainda que as medidas cautelares aplicadas atingem o âmbito residencial de dois servidores que atuam no HMC”.