Defesa diz que tatuador é vítima de violência doméstica e quer domiciliar 1m5t47

Defesa do tatuador Leandro Coelho Marques, preso por descumprir medida protetiva contra a esposa, ingressou com pedido de prisão domiciliar. O argumento principal é a deficiência visual do homem, causada por ataque da ex-namorada em 2023 que, enciumada, jogou soda caustica em seus olhos.

Tanto que o termo “violência doméstica” é utilizado para demonstrar que o acusado perdeu a visão por ser vítima deste crime e, por isso, precisa de cuidados especiais em casa. Ele está em prisão preventiva desde a semana ada.

A defesa argumenta, ainda, não existir provas de que tenha descumprimento da medida protetiva. Ressalta que, na hipótese da manutenção da prisão, Leandro não terá como se locomover, se alimentar e nem realizar a higiene pessoal, uma vez que o presídio não tem estrutura para tanto.

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Por fim, solicita que, caso não haja entendimento ao direito à prisão domiciliar, que o tatuador responda em liberdade, com o uso de tornozeleira eletrônica e outras medidas cautelares.

Não houve decisão em relação ao pedido. A juíza Eucélia Moreira Cassal pediu que a ação corra na 3ª Vara da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.

Enquanto isso, recomendou que a Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário) “especial atenção às necessidades médicas, farmacêuticas e/ou psicossociais informadas neste ato”.