Defesa alega risco de morte, mas Justiça mantém padrasto de Sophia preso 2d176e

Com a decisão, Christian Campoçano Leitheim aguardará o julgamento sobre a morte da menina, sua enteada, atrás das grades 341720

A Justiça manteve a prisão de Christian Campoçano Leitheim, que está detido há três meses, suspeito de envolvimento na morte de Sophia, de 2 anos, em Campo Grande. A defesa de Christian pediu a revogação da prisão preventiva do cliente, argumentando que ele estaria correndo risco de morte na prisão.

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Christian Campoçano Leithein denunciado por homicídio triplamente qualificado e estupro (Foto: Redes Sociais)

Diante da alegação, o TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) solicitou à Agepen (Agência Estadual de istração do Sistema Penitenciário), um relatório sobre as supostas ameaças que Christian estaria recebendo, mas de antemão negou o pedido de liberdade.

Com a decisão, Christian aguardará o julgamento sobre a morte da menina, sua enteada, atrás das grades.

Conforme a Justiça, os critérios para a manutenção da custódia de Christian se mantêm: não faltam indícios sobre a autoria dele na morte da menina e há risco em deixá-lo solto.

Sobre Christian recai a suspeita de estupro e agressão de Sophia. Ele foi preso horas após a menina ser levada morta pela mãe, Stephanie de Jesus da Silva à Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Coronel Antonino, no dia 26 de janeiro.

Stephanie também está presa no interior de Mato Grosso do Sul pela morte da filha.

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Conforme a decisão, Christian tem processo suspenso na Justiça pois não foi encontrado para ser intimado, o que demonstra a inclinação do acusado de “evadir-se”, caso seja posto em liberdade, o que poderia “prejudicar os demais atos processuais”.

Do mesmo modo, mantê-lo preso é uma forma de impedir que o acusado “alicie testemunhas, forje provas, destrua ou oculte elementos que possam servir de base à futura condenação”, afirmou a Justiça.

Christian Campoçano foi denunciado pela promotoria de justiça por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, meio cruel e contra menor de 14 anos, além e estupro de vulnerável e um advogado cuida da defesa dele.

Já Stephanie, a mãe da menina, responde por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel, contra menor de 14 anos e homicídio doloso por omissão.

Relembre o caso 174742

Na noite do dia 26 de janeiro, Sophia foi levada morta pela mãe à Upa (Unidade de Pronto Atendimento) do Bairro Coronel Antonino, com sinais de maus-tratos e suspeita de estupro. A mãe e o padrasto da menina foram presos na mesma noite.

No último dia 17 de abril, aconteceu a primeira audiência sobre o caso. Cinco testemunhas de acusação foram ouvidas. As testemunhas de defesa dos réus e, possivelmente, os dois acusados devem ser ouvidos na próxima audiência, marcada para o dia 19 de maio.

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Comentários (1) 1j10k

  • Larissa

    Prisão perpétua pra esses dois psicopatas assassinos!

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