Consultório de médico foragido está desocupado em Campo Grande 2z5t69
Salvador Walter Lopes de Arruda é réu em 4 em processos por importunação sexual e tem mandado de prisão desde outubro do ano ado 10o3c
Está desocupado, com placa de aluga-se, a garagem escancarada e até lixo espalhado, o prédio onde funcionava em Campo Grande o consultório do médico Salvador Walter Lopes de Arruda, réu em processos por crimes sexuais. Ele está foragido.
Há um mandado de prisão contra Arruda expedido em 21 de outubro do ano ado pela Justiça de Mato Grosso do Sul.
Neste domingo, reportagem da coluna Capivara Criminal mostrou que desde julho de 2022 o médico mantém inscrição secundária para atuar em São Paulo, além de Mato Grosso do Sul.
No registro do estado vizinho, não há informação sobre endereço ou contato telefônico. No dado referente ao registro sul-mato-grossense, a informação é de que o consultório fica na rua Rio Grande do Sul, 1245.
Neste endereço, o prédio visitado pela reportagem nesta segunda-feira tem evidências de abandono, como mostra o vídeo no início do texto.
Contra o médico, especialista em ginecologia e obstetrícia, estão correndo quatro processos por importunação sexual e um TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) por assédio sexual. As vítimas eram colegas de trabalho e pacientes. As ações correm em sigilo.
O escândalo veio à tona em 2020, quando uma professora universitária denunciou o profissional.
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Conforme a decisão mandando prender Salvador Walter Lopes de Arruda, ele foi citado em ação penal e não se apresentou para responder a acusação. Por isso, foi decretada ordem de prisão em 21 de outubro do ano ado.
Processado parado jgm
Até a localização do réu, os autos ficam suspensos.
A reportagem tentou contato com a defesa do médico, sem efeito, e também enviou mensagens ao celular informado como sendo dele. Não houve retorno.
Também correm na Justiça pelo menos meia dúzia de processos na área civel contra Salvador Arruda, por erros médicos durante procedimentos. Não há sentenças ainda.
Na semana ada, foi publicado edital de censura pública contra o médico em Mato Grosso do Sul e em São Paulo, como resultado de sindicância do CRM (Conselho Regional de Medicina).