Condenados por morte de Toni Flor pegam 74 anos de prisão 3d6un
O crime aconteceu em 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia no bairro Santa Marta, em Cuiabá, a mando da ex-esposa Ana Cláudia de Souza Oliveira Flor 405o3v
O atirador e os intermediários envolvidos no homicídio do empresário Toni da Silva Flor foram julgados e condenados pelo Tribunal do Júri por prática de homicídio qualificado e receberam uma pena total de 74 anos de prisão, nessa quinta-feira (7).
O crime aconteceu em 11 de agosto de 2020, em frente a uma academia no bairro Santa Marta, em Cuiabá. Tony estava chegando para aula de luta por volta das 7h30 quando Igor Espinosa – a mando da então esposa Ana Claudia de Souza Oliveira Flor – se aproximou e efetuou diversos disparos.

Conforma a decisão do juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, Igor, vulgo Andróide (executor do crime), recebeu pena de 22 anos de reclusão. Wellington Honório Albino e Dieliton Mota da Silva (intermediários) tiveram a pena estabelecida em 18 anos de reclusão.
Já a manicure Ediane Aparecida da Cruz Silva (intermediadora) recebeu pena de 16 anos de reclusão. Inicialmente, todos deverão cumprir pena em regime fechado.
Na ocasião também foi julgado por falso testemunho Sandro Lúcio dos Anjos da Cruz Silva, que foi absolvido deste crime.
Ex-esposa e mandante 2f3u2b
A empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor, ex-esposa de Toni Flor por 15 anos, já havia sido condenada a 18 anos de prisão por homicídio qualificado, em outubro de 2022. A condenada pagou R$ 60 mil pelo crime.
Ana Cláudia é apontada como a mandante do crime e cumpre pena em regime fechado na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May, em Cuiabá, desde agosto de 2021.

A partir da tese defendida pelo promotor de Justiça Samuel Frungillo, os jurados entenderam que o crime foi cometido com as qualificadoras “mediante paga” e “com a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima”, tanto no julgamento do réu Igor, preso desde 10 de agosto de 2021, quanto nos de Wellington e Dieliton, presos desde 19 de agosto de 2021.
No caso de Ediane, o Conselho de Sentença entendeu que a qualificadora foi “motivo torpe”. A manicure esteve presa entre 27 de agosto e 8 de setembro de 2021.
Relembre o caso 2i634h
Toni Flor foi atingido por tiros por volta das 7h do dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia. O MPE afirma que os disparos foram feitos por Igor Espinosa, a mando de Ana Claudia. Ela foi ajudada por Wellington Honorio Albino, Dieliton Mota da Silva e Ediane Aparecida da Cruz Silva para cometer o crime.
Toni e Ana Claudia estavam casados havia 15 anos e tinham três filhas. Conforme as investigações, o casamento estava em crise por causa de relacionamentos extraconjugais da acusada e, alguns dias antes de ser morto, Toni Flor teria anunciado a intenção de se separar.
O assassinato foi cometido, segundo o MPE, porque a mulher não aceitava se separar e queria todos os bens do casal. Ela pediu ajuda à manicure e amiga Ediane Aparecida da Cruz Silva para procurar alguém para executar o crime.
A manicure entrou em contato com Wellington Honorio Albino que, com ajuda de Dieliton Mota da Silva, “terceirizou” o assassinato, propondo que fosse cometido por Igor Espinosa, que aceitou a “tarefa”, diz a denúncia do MPMT.
O crime foi encomendado por R$ 60 mil e teria sido combinado por uma videoconferência. A mulher do empresário, porém, teria reado somente R$ 20 mil. Já Igor Espinosa teria gasto todo o dinheiro em festas no Rio de Janeiro