Certificados fantasmas: servidoras são suspeitas de usar diplomas falsos para subir na carreira 83h1z
Escolas particulares são investigadas por emitir diplomas irregulares usados por servidoras para obter vantagens no funcionalismo público 4dv2f
Três servidoras públicas da Prefeitura de Gaúcha do Norte estão sendo investigadas pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) por usarem certificados escolares falsos para ingressar no serviço público e conquistar vantagens salariais indevidas. Os diplomas teriam sido emitidos por duas instituições privadas: o Colégio Santa Luísa Eireli e o Colégio Anchieta, ambos sem comprovação de existência legal.

Segundo o MP, duas das servidoras apresentaram os documentos falsos como comprovação de conclusão do ensino médio — requisito obrigatório para os cargos ocupados. A terceira teria atuado como intermediária na obtenção dos certificados.
As três são acusadas de agir com pleno conhecimento da falsidade dos documentos, com o objetivo de obter benefícios indevidos no serviço público, como ingresso em funções e progressões na carreira. Em um dos casos, o uso do diploma fraudulento teria frustrado o caráter competitivo de um concurso público, segundo a ação.
O Ministério Público também acionou judicialmente o Colégio Santa Luísa, acusado de emitir certificados irregulares. Ainda conforme o MP, a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo informou que não existe nenhum registro da escola em seus sistemas — nem como instituição ativa, nem extinta — e que também não há qualquer processo formal de autorização de funcionamento em nome do colégio.
Levantamento e bloqueio de novos casos 2gd2p
O MP solicitou que a Prefeitura de Gaúcha do Norte apresente uma lista com todos os servidores que tenham apresentado certificados emitidos pelo Colégio Santa Luísa, com informações sobre cargos, salários, promoções e eventuais processos istrativos.
Também foi requerido que o município se abstenha de aceitar novos diplomas oriundos da instituição e crie um sistema de verificação da autenticidade de documentos escolares entregues por servidores e candidatos.
A Justiça recebeu a ação e determinou a realização de audiência de conciliação. O caso segue em tramitação.
O Primeira Página tenta contato com o colégio.