Ana Claudia é condenada a 18 anos de prisão por mandar matar marido 4wo5z

Toni Flor, de 37 anos, foi assassinado a tiros no dia 11 de agosto de 2020 301x5v

Após 15 horas de julgamento, o Tribunal de Júri condenou nesta terça-feira (18) Ana Claudia de Oliveira Flor a 18 anos de prisão por homicídio qualificado. A empresária não poderá recorrer em liberdade.

Ela foi considerada culpada por ser a mandante da morte do ex-marido Toni Flor. O julgamento ocorreu pela 1ª Vara Criminal de Cuiabá.

Ana Claudia Flor com o ex-marido Toni Flor.
Ana Claudia Flor foi julgada pelo assassinato de Toni Flor. (Foto: Reprodução)

Toni Flor, de 37 anos, foi assassinado a tiros no dia 11 de agosto de 2020, quando chegava na academia do Bairro Santa Marta, na capital. Ao longo das investigações, a mulher dele confessou ter prometido pagar R$ 60 mil para que os atiradores cometesse o crime.

O júri ouviu testemunhas indicadas pelo Ministério Público, Marcel Gomes de Oliveira, delegado do caso, Leonice da Silva Flor, mãe de Toni, Viviane Aparecida Flor, Aldia Márcia Alez Herter e Glauber Peres Farias. Indicados pela defesa, serão ouvidos também José Luís Ribeiro Salvador, Ana Lúcia Souza Santos Pamella Suellen Macedo Bezerra e Sérgio Tadashi.

Investigação da polícia apontaram que a acusada teria interesse na herança do empresário e a tentativa de esconder outros relacionamentos, o que teria motivado o crime.

Ana Claudia Flor no tribunal
Ana Claudia Flor negou que tenha acertado a morte do marido. (Foto: Reprodução)

Ana Claudia sempre negou o crime, e chegou a organizar carreatas pedindo justiça pela morte do marido. No entanto, ela disse em julgamento que mandou matar o marido porque era vítima de violência doméstica.

A mãe de Toni impetrou ação na Justiça pedindo que a acusada fosse declarada indigna de receber a herança deixada pelo marido, não podendo, assim, vender nenhum dos bens que estivessem arrolados no inventário judicial.

O assassinato 3u373n

O empresário foi abordado em frente a uma academia.

Toni ainda correu para dentro da academia, onde foi socorrido e, depois, levado para o HMC (Hospital Municipal de Cuiabá). No entanto, ele não resistiu aos ferimentos e morreu dois dias depois.

A princípio, a suspeita era de que a vítima tivesse sido confundida com um agente da Polícia Federal, que posteriormente foi descartada. A arma do crime foi jogada no Lago do Manso.

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