Agrônomo suspeito de atear fogo em rodovia tem prisão preventiva revogada pela Justiça 5k4x6f
Kaio Furlan Andreasse foi preso em flagrante, no dia 8 de janeiro, sob a acusação de crime de incêndio, atentado contra a segurança de meio de transporte e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. 534v3i
A Justiça Federal revogou a prisão preventiva do engenheiro agrônomo Kaio Furlan Andreasse, suspeito de atear fogo em pneus na BR-163, na região de Sinop, durante bloqueios dos protestos antidemocráticos, no início de janeiro. Entretanto, ele deve cumprir medidas cautelares impostas pelo magistrado.

A decisão pela revogação da prisão foi proferida pelo juiz federal da 5º Vara de Mato Grosso, Jefferson Schneider, e publicada nessa sexta-feira (3).
De acordo com o magistrado, houve uma “mudança expressiva” no contexto de risco à ordem pública que baseava a prisão do suspeito.
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“Uma vez decorridos mais de 30 dias da posse do novo Presidente da República, e tendo os movimentos antidemocráticos arrefecido significativamente – tendo, inclusive, ocorrido a posse dos novos deputados e senadores da República, aparentemente, sem nenhuma grave intercorrência -, entendo ter havido uma mudança expressiva no contexto fático que ensejou a prisão preventiva”, argumentou o juiz.
Com a revogação da prisão, Kaio está proibido de organizar ou participar de manifestações de cunho político; proibido de manter contato com outros investigado pelos mesmos atos; saídas noturnas proibidas das 19h às 6h e deve fazer uso de tornozeleira eletrônica.
Conforme a decisão do magistrado, Kaio está proibido de organizar ou participar de manifestações de cunho político; proibido de manter contato com outros investigado pelos mesmos atos; saídas noturnas proibidas das 19h às 6h e deve fazer uso de tornozeleira eletrônica.
“Entendo possível a tutela da ordem pública por meio de medidas cautelares menos restritivas da liberdade do que a prisão preventiva”, ressaltou o juiz, na decisão.
A defesa de Kaio alegou que ele está em tratamento psiquiátrico e que necessita dar e à mãe, sendo o único responsável por cuidar dela. Além disso, requereu a concessão de prisão domiciliar em caráter humanitário.
O engenheiro agrônomo foi preso em flagrante, na noite de 8 de janeiro, dia dos ataques às sedes dos Três Poderes em Brasília, sob a acusação de crime de incêndio, atentado contra a segurança de meio de transporte e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.