180 pessoas retiradas do Contorno Leste estão em Centro Comunitário e são recadastradas 173v14
Prefeitura solicitou outro levantamento para identificar e atender apenas àqueles que estão em situação de vulnerabilidade 6e2t1e
De acordo com a Defensoria Pública, cerca de 180 pessoas que estavam na ocupação Brasil 21, no Contorno Leste, estão vivendo de forma improvisada, no Centro Comunitário do Jardim Fortaleza, em Cuiabá.
Lá os dormitórios são compartilhados entre as famílias e o espaço tem apenas dois banheiros.
Após pedido da Vara Especializada de Direito Agrário, a Prefeitura de Cuiabá solicitou o recadastramento das famílias retiradas da ocupação.
A Procuradoria-Geral do município solicitou outro levantamento para identificar se as pessoas têm outros endereços de moradias, para que possa atender apenas àqueles que estão em situação de vulnerabilidade.
Um relatório feito anteriormente apontou que 24 pessoas que viviam na ocupação estão em situação de vulnerabilidade e estão inscritos no CadÚnico.
Uma equipe da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) está dando apoio à Defensoria para identificar as famílias em situação de vulnerabilidade.
A situação 1f386h
Só pra relembrar, a derrubada começou na quarta-feira (13) e foi interrompida após o pedido da Defensoria Pública, como explica o defensor público Fábio Barbosa.
Depois da ordem de demolição, a Defensoria Pública fez um pedido à Vara Especializada de Direito Agrário para que a ação de desocupação fosse suspensa.
Nessa quinta-feira (14), a juíza Adriana Sant’ana Coninghan negou os pedidos para suspensão da ação de integração de posse na região do Contorno Leste, em Cuiabá, e manteve a desocupação da área.
A magistrada argumentou que a empresa proprietária da área possui o direito à demolição das construções no local.
No pedido de suspensão, a Defensoria alegou que houve violação de uma decisão judicial que proíbe a demolição de benfeitorias já existentes.
Com a manutenção da desocupação, a Defensoria tenta, com movimentos sociais e com o poder público, conseguir abrigo e cestas básicas para as famílias desalojadas.
