Rota Bioceânica: aprovada área de 47 mil m² para porto 2k4949
Considerada importante entrada da Rota Bioceânica, Porto Murtinho aguarda dois novos portos com investimentos que superam R$ 400 mi. 4m3q5g
Os deputados estaduais aprovaram, nesta quarta-feira (13), o projeto de lei do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) que autoriza a cedência da área de 47.363,81 m², para construção do porto que vai integrar a Rota Bioceânica em Porto Murtinho, município a 425 km de Campo Grande. O projeto segue para sanção.
Segundo o projeto, o Estado não tem interesse em ser proprietário de terminal hidroportuário, nem de realizar sua gestão. Na justificativa, o governo destacou que a alienação do terreno teve o fim do contrato de concessão da Agência Portuária de Porto Murtinho (APPM) declarada pelo Decreto Estadual 15.856, publicado em janeiro deste ano.
“Sendo inoportuna e inconveniente a contratação direta e a gestão própria do terminal hidroportuário pela Secretária de Estado de istração e Desburocratização [SAD], devendo a referida alienação ocorrer na forma exigida na legislação federal”, disse o governador Reinaldo Azambuja, em mensagem ao Legislativo.
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Novos portos v3h50
Considerado um importante ponto logístico e entrada da Rota Bioceânica, Porto Murtinho aguarda dois novos portos com investimentos que superam R$ 400 milhões.
O projeto mais adiantado é da Docas Fluvial de Murtinho, que já está autorizado na Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários). O investimento será acima de R$ 100 milhões na construção de um terminal de granel sólido (para produtos agrícolas, fertilizantes e insumos) com capacidade de movimentar mais de 2,2 milhões de toneladas no ano.
A previsão é gerar 450 empregos diretos e indiretos. A empresa já possui área de cinco hectares na barranca do rio Paraguai onde vai construir as linhas de carregamento, três silos de 15 mil toneladas cada e um armazém para 35 mil toneladas de fertilizantes.
O outro que está sendo viabilizado é o de Porto Saladero. O governador ressaltou que “Porto Murtinho tem despertado interesse de grupos empresariais privados e empresas que operam em outros países com investimentos futuros de gestão, operação e manutenção”.
