Dívida de R$ 920 mi com bancos trava negociação de concessão BR-163 173q2m
MT Par (MT Participações e Projetos) quer a redução de 60% das dívidas 3e561
A dívida de R$ 920 milhões está travando as negociações de transferência da concessão da BR-163. O governo do estado e três bancos não entram em consenso para saber quem ficará responsável pela quantia. A questão deve ser resolvida até 10 de dezembro para concretizar as negociações.

Parte da rodovia, que estava sob concessão da Rota do Oeste (da ex-Odebrecht) foi autorizada a compra pelo Estado, em acordo com TCU (Tribunal de Contas da União). No entanto, a autarquia MT Par (MT Participações e Projetos) quer a redução de 60% das dívidas totais contraídas pela concessionária. Valor é calculado hoje em R$ 920 milhões.
Em nota, o Estado afirma que intenção é quitar 40% da dívida, à vista, a fim de assumir a concessão da rodovia. O secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo, acusa os bancos de cobrarem há anos juros altos e que são inflexíveis às negociações.
Os três bancos responsáveis pelo débito são a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Itaú.
Ao todo, a rodovia tem 822,8 km que aram a fazer parte do controle acionário da MT Par. O investimento da estatal deve ficar em R$ 1,2 bilhões.
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No mês ado, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e a Concessionária Rota do Oeste am TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) a a transferência do controle da BR.
Outro lado 31e
O Banco do Brasil disse que não vai se manifestar sobre o caso.
O Banco Itaú informou em nota que “transação em discussão requer anuência de 100% dos credores da CRO. Credores como um todo seguem avaliando/discutindo termos da transação e ainda não possuem posição definida. De sua parte, o Itaú é favorável a uma transação envolvendo amortização de 40% da dívida da CRO. Dívidas da CRO também contam com garantia de holding de ativos de infraestrutura do Grupo Odebrecht, mas essa é uma discussão a parte do M&A, ou seja, os 60% devem ser tratados de forma equânime com os demais credores da holding. Uma vez concretizada a transação com amortização de 40% da dívida da CRO, portanto, o saldo remanescente da dívida deve ser objeto de tratativas entre credores e empresa garantidora do Grupo Odebrecht, fora do escopo da transação vislumbrada de venda da CRO para MTPAR”.
A Rota do Oeste disse que “torce por um desfecho positivo nas negociações entre o Governo do Estado e os bancos credores a fim de termos uma melhor solução para quem utiliza a rodovia”.
A Caixa não se manifestou até o momento.
Atualização 17/11 às 7h10