Consórcio vence licitação de R$ 468 milhões para fazer obra do BRT 11733w
Obra que prevê transporte rápido está há mais de 7 anos paralisada 6963b
O Consórcio Construtor BRT Cuiabá venceu nesta quinta-feira (17) o processo de licitação para realização das obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido) em Cuiabá e Várzea Grande, na região metropolitana.

O consórcio é formado pelas empresas Nova Engevix Engenharia e Projetos, Heleno & Fonseca Construtécnica e Cittamobi Desenvolvimento em Tecnologia. A proposta é de R$ 468.031.500. O processo licitatório foi transmitido ao vivo pelo YouTube.
As empresas agora devem enviar documentação à Sinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura Logística) e, sendo aprovado, o resultado será homologado e depois a ordem de serviço, assinada.
A empresa ganhadora precisará elaborar um projeto para execução do modal, que tem que ser concluído em dois anos.
A licitação do BRT inclui os projetos básicos e executivos de engenharia, de desapropriação, obtenção de licenças, outorgas, aprovações e execução das obras de implantação dos corredores exclusivos para ônibus.
A obra 35465j
A obra terá 46 estações e três terminais. Dentro do valor orçamentário ainda estão incluídas a construção de um viaduto para agem do BRT na rotatória das avenidas Fernando Corrêa da Costa e Beira Rio e uma nova ponte sobre o Rio Coxipó, a criação de um parque linear na Avenida do A, a requalificação do Largo do Rosário e demais adequações no trânsito.
O governo ressaltou também que as outras obras já construídas anteriormente e que seriam utilizadas para o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) serão aproveitadas.
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Em dezembro ado, o governo estadual abriu licitação para execução das obras do BRT (Ônibus de Trânsito Rápido), em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da Capital. O processo foi aberto após a troca do VLT pelo BRT.
Nas obras do VLT, que estava previsto para ficar pronto para a Copa do Mundo de 2014, foram gastos mais de R$ 1 bilhão.
Obra parada há 7 anos 5o6l5r
A obra do VLT está parada há mais de sete anos. O projeto já consumiu R$ 1,2 bilhão e ou por três governos desde 2012. O valor total da obra inicialmente era de R$ 1,4 bilhão, mas mais da metade desse valor já foi gasto e cerca de 50% da obra foi executada.
O contrato para a execução do projeto que seria o maior previsto para o Mundial de 2014 em Mato Grosso foi assinado em 2012 pelo então governador Silval Barbosa (MDB), e dois anos depois, em dezembro de 2014, ainda na gestão dele, a obra parou, após virem à tona indícios de fraudes para desviar dinheiro da construção.