Os R$ 44,7 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) destinados a Mato Grosso do Sul não abrangem a conclusão da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados III), em Três Lagoas. A expectativa é que a verba destinada ao projeto entre por meio de um anexo ao plano do PAC em novembro.
Presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, durante lançamento do Novo PAC no Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/CanalGov)
A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11), durante o lançamento do novo PAC , no Rio de Janeiro. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, comentou que, “projetos de fertilizantes e petroquímica, foram deixados de fora, mas colocados nas diretrizes”.
“Está lá e até novembro vamos fazer um anexo a esse PAC com petroquímica e fertilizantes. Inclusive, ministra Simone e governador de Mato Grosso do Sul, a nossa usina de Três Lagoas e outras que virão”, afirmou o presidente da Petrobras, se referindo à ministra do Planejamento e Orçamento, a sul-mato-grossense Simone Tebet, e ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, que também participam do evento.
A construção da UFN3 começou em setembro de 2011, mas foi interrompida em dezembro de 2014, com avanço físico de cerca de 81%, depois que a Petrobras rompeu o contrato com o consórcio responsável.
Em setembro de 2017, o empreendimento foi colocado à venda. A estatal justificou que não tinha mais interesse em continuar no segmento de fertilizantes.
O grupo russo Acron manifestou interesse na compra da fábrica, mas depois desistiu diante do empecilho para o fornecimento do gás natural, que viria da Bolívia.
Em fevereiro de 2022, a Petrobras informou que tinha chegado a um acordo com a Acron, mas que a do contrato de venda dependia ainda de tramitação na governança da empresa pública.
No dia 28 de abril de 2022, a Petrobras divulgou comunicado informando que a compra da unidade pelo grupo russo Acron não foi concluída “tendo em vista que o plano de negócios proposto pelo potencial comprador, em substituição ao projeto original, impossibilitou determinadas aprovações governamentais que eram necessárias para a continuidade da transação”.
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