Marmorizado ou não, churrasco também é paixão nacional 5t5q5p
Chef ensina a importância da escolha do corte 46595
Carne assada na brasa, na grelha ou no espeto: saborear o churrasco é sempre um evento. Praticamente todos os brasileiros reúnem-se com a família, os amigo e os colegas de trabalho para degustar uma boa carne assada. Os preparos e os tipos de cortes são variados e é difícil não se render ao cheiro e à suculência do prato.

Os atributos para se ter uma carne de qualidade é garantido desde o campo, até chegar na mesa do povo brasileiro. Pode-se dizer que o churrasco é um dos protagonistas da gastronomia brasileira e, por mais que todos tenham uma receita, um bom apreciador sabe: tudo começa pela escolha da carne.
O empresário Paulo Slobodzian conta que sempre procura pelas carnes e cortes mais especiais e até mesmo pelo sabor e pela maciez. “Minha esposa está grávida e o médico recomendou que ela comesse carne, proteína pura, que isso faria bem para ela e para o bebê”, disse.
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Ciência, tecnologia, sanidade, nutrição e gestão são apenas alguns dos fatores que garantem que o produto seja de qualidade.
Segundo o chefe e churrasqueiro, Thiago Suíço, ao comprar uma carne, é sempre importante observar a coloração e se o corte tem ou não marmoreio. Antigamente, só a carne angus tinha esse marmoreio, mas, hoje, já pode-se encontrar até mesmo nos nelores.
“Mato Grosso tem uma qualidade de carne absurda”, ressaltou.
Thiago recomenda que, caso a carne seja escolhida para ser preparada daqui, em média, três dias, a congelada é a melhor opção. Caso seja para consumo imediato, é importante optar pela carne resfriada.

Ao temperar a carne, ele conta que prefere usar o sal antes nos cortes grelhados, mais baixos, pelo fato de soltar mais caldo, o que derrete o sal. Já em peças maiores, que precisam assar por mais tempo, o sal depois é mais viável.
O pesquisador científico, Flávio Dutra de Resende, conta que hoje há várias tecnologias disponíveis ao produtor e muitos utilizam a inseminação artificial com o intuito de fazer um melhoramento genético.
“Os produtores que não utilizam inseminação artificial estão comprando touros vindo de programas de melhoramento, com manejo de pastagem”, concluiu.