PM contém técnico de futsal sub-11 com spray de pimenta após confusão em torneio 1y2943
Toninho, como é conhecido, foi levado à delegacia, ouvido e liberado em seguida 46nn
Partida da semifinal do Campeonato Estadual de Futsal Sub-08 e Sub-11 Masculino acabou em caso de polícia na manhã deste sábado (3) em Jardim, 224 quilômetros distante de Campo Grande. Após se desentender com a arbitragem, o técnico da Associação Atlética Mussi Sports, Antônio Carlos Mussi, foi contido por policiais militares e levado à delegacia da cidade.
Antes, durante acalorada discussão, foi atingido com spray no rosto. Os agentes, segundo consta no boletim de ocorrência, foram desacatados pelo professor. Devido à presença de crianças, não foi algemado, apenas conduzido para prestar esclarecimentos.
Toninho, como é conhecido, foi ouvido e liberado em seguida. “A gente se sentiu prejudicado por um lance de arbitragem, a gente sabe que as pessoas podem errar, mas o copinho vai enchendo, tem uma hora que a gente pega a cabeça, eu fui expulso direto”, contou ao Primeira Página.
Sobre o tratamento que recebeu dos policiais, comentou apenas que estava “no exercício na minha profissão, trabalhando com os meus crianças, 10, 11 anos e a polícia chegou e fez o que fez. Falaram que eu desacatei, mas a imagem fala por si”.
A partida era contra o Bayern, mas, diante do ocorrido, a Mussi Sports acabou desclassificada. Ambos os times são sub-11, ou seja, compostos por meninos de 11 anos.
O presidente da Federação de Futsal de Mato Grosso do Sul, Mauro Augusto Ferrari, explicou, de acordo com o regulamento que rege a competição, que a desclassificação ocorre quando o técnico precisa se retirar da quadra, como foi o caso.
Confusão 3w352e
A origem da discussão foi um cartão amarelo dado a um jogador do Mussi durante cobrança de falta. O técnico teria “invadido” o jogo e resistido à ordem de se retirar de quadra. Foi então que um segundo cartão, desta vez vermelho, foi dado. Toninho estava expulso e, consequentemente, a equipe desclassificada.
A confusão se tornou generalizada e a Polícia Militar acionada.
*Colaborou: Gabriel Telê