Bicampeã nas Paralimpíadas, Silvânia Costa é recebida em Três Lagoas 485z3i
A bicampeã paralímpica e recordista mundial no salto em distância (classe T11), Silvânia Costa, foi recebida com festa em Três Lagoas (MS) nesta quarta-feira (1º). Logo no desembarque no aeroporto de Três Lagoas, a paratleta matou a saudade da torcida, que não pôde estar presente em Tóquio, mas vibrou com a conquista dela do outro […] 1s1s4g
A bicampeã paralímpica e recordista mundial no salto em distância (classe T11), Silvânia Costa, foi recebida com festa em Três Lagoas (MS) nesta quarta-feira (1º).
Logo no desembarque no aeroporto de Três Lagoas, a paratleta matou a saudade da torcida, que não pôde estar presente em Tóquio, mas vibrou com a conquista dela do outro lado do mundo.

“Não teve plateia ao meu redor, mas eu senti o mundo inteiro ao meu lado ali mandando energias positivas, sempre com vídeo, sempre mandando emoções para mim. Então essa medalha não essa minha, é do Brasil.”
Silvânia Costa, bicampeã paralímpica
Do aeroporto, Silvânia seguiu direto para o quartel do Corpo de Bombeiros, de onde saiu em carreata pelas principais ruas e avenidas da cidade natal.

Ouro nos Jogos Paralímpicos do Rio 2016 pela mesma prova, quando saltou 4,98m naquela ocasião, a atleta sul-mato-grossense repetiu o feito em Tóquio ao saltar 5,00m em sua prova e conseguir o lugar mais alto do pódio.
“Foi um trabalho muito duro, muito árduo, mas taí o resultado. Eu acho que quando a gente trabalha bem, o resultado vem. Dificuldade todos nós amos, mas a gente tem muita fé, coragem, garra e nada mais do que vim a vitória”, afirmou.
Mas engana-se quem pensa que foi tranquila a trajetória da saltadora até o lugar mais alto do pódio no Japão. Em 2019, Silvânia Costa foi punida por doping e ou os últimos dois anos longe de competições. No meio do caminho, ainda teve a pandemia. Somente nos últimos cinco meses ela pôde retomar o ritmo de treinamento normal e, apesar das dificuldades, conquistou o segundo ouro paralímpico.

Histórico 7433f
Desde criança, Silvânia tem uma enfermidade chamada doença de Stargardt, por isso, sua visão regride paulatinamente. Seu encontro com esporte ocorreu aos 18 anos, como uma ferramenta de inserção social.
Além do recorde mundial e dos dois ouros em Jogos Paralímpicos, ela foi campeã nos Jogos Parapan-Americanos de Toronto 2015 e no Mundial de Doha 2015.
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