Professores da UFMT deflagram greve por falta de reajuste salarial 4u303n
Pelo menos 52 universidades federais aderiram à greve desde 15 de abril em todo país 4ag19
Os professores da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso) aprovaram, nesta sexta-feira (17), greve por tempo indeterminado nos campus de Cuiabá, Várzea Grande, Araguaia e Várzea Grande.
A principal motivação é a falta de reajuste salarial e dos orçamentos das universidades. Houve 216 votos favoráveis pela greve.

Por questões legais, a greve começa a valer 72h após sua aprovação, por isso as aulas estão suspensas a partir da próxima segunda-feira (20).

Além dos 216 votos favoráveis, outros foram 90 contrários e houve 3 abstenções. Pelo menos, 52 universidades federais aderiram à greve desde 15 de abril.
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A reportagem entrou em contato com o MEC (Ministério da Educação), que informou que, junto ao Ministério de Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), apresentou uma nova proposta com aumentos de salário vão de 23% a 43% até 2026, considerando o reajuste de 9% já garantido em 2023 pelo governo Lula, depois de seis anos sem reajuste.
“Dessa forma, o salário inicial de um docente aria de R$ 9.916 (salário em abril de 2023) para R$ 13.753. Já o salário para professor titular, no topo da carreira, iria de R$ 20.530 (abril de 2023) para R$ 26.326”.
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Motivação da greve 542a6y
Segundo a Adufmat (Associação dos Docentes da UFMT), o Governo Federal não avança no diálogo sobre a pauta da categoria, que inclui carreira, recomposição salarial e principalmente recomposição orçamentária das universidades.
Os órgãos argumento que em 2023 receberam a metade do recurso que receberam em 2013. Os servidores estão tentando negociar desde janeiro de 2023.