Ministro diz que criação de escolas militares não é prioridade no MEC 386w3h
Em Mato Grosso, são 26 escolas estaduais militares, sendo 22 com gestão da Polícia Militar e quatro istradas pelo Corpo de Bombeiros 6y4l2s
Apesar de ser uma estratégia adotada na educação estadual em Mato Grosso, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), disse, nesta quinta-feira (25), em Cuiabá, que a implantação das escolas militares não é mais uma prioridade do Governo Federal.

Em Mato Grosso, são 26 escolas estaduais militares, sendo 22 com gestão da Polícia Militar e quatro istradas pelo Corpo de Bombeiros. O governo se comprometeu com a expansão deste modelo educacional, tendo em vista os resultados do IDEB e a boa aceitação dos pais ao sistema.
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Entretanto, o ministro, que é ex-governador do Ceará, estado com os melhores índices de educação pública, disse que o modelo militar não provou ser o melhor para a educação no Brasil. Segundo ele, o Ministério da Educação vai priorizar a valorização do ensino em tempo integral e as escolas profissionalizantes.
O ministro destacou que os estados e municípios têm autonomia para a implantação dos modelos mais adequados a cada realidade.
“Não é estratégia do ministério, pois as evidências mostraram que não é esse [método] que vem trazendo bons resultados para educação no Brasil. Vou falar um exemplo do meu estado. Das 100 melhores escolas do Brasil, 87 são do Ceará e nenhuma é militar”, disse o ministro ao lado do governador e do secretário de Estado de Educação, Alan Porto.
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O ministro fez críticas ao modelo das escolas cívico-militares implantadas pelo Governo Federal como prioridade da gestão Jair Bolsonaro (PL).
“Não vamos inventar um modelo, vamos replicar o que vem dando resultado no Ceará, em Pernambuco e outros estados. A estratégia que estamos desenhando no ministério é para fortalecer o ensino em tempo integral e as escolas profissionalizantes. Além de garantir a alfabetização na idade certa, garantir que as escolas estejam conectadas e apoiar o jovem para que ele não abandone a escola. Mas claro, caberá a cada estado decidir sobre a política que vai adotar”, pontuou Camilo.