Justiça nega pedido da prefeitura para barrar greve dos professores 4a722m
Desembargador Sérgio Martins entende ser necessário ouvir o representante do sindicato da categoria antes de decidir sobre a legalidade do movimento grevista 5i63p
O Tribunal de Justiça negou o pedido da Prefeitura de Campo Grande para suspender a greve dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) que começou parcialmente nesta sexta-feira (2).

Na quinta-feira (1°), a Prefeitura entrou com uma ação na Justiça alegando que a paralisação dos professores é ilegal e pediu pela suspensão do movimento grevista com fixação de multa diária no valor de R$ 100 mil em caso de descumprimento.
O pedido foi indeferido pelo TJMS. Em sua decisão, o desembargador Sérgio Martins reforçou ser necessário ouvir o representante do sindicato da categoria antes de decidir sobre a legalidade do movimento grevista.
Ele reforçou ainda que o prazo para o sindicato se manifestar está em curso e informou que deve analisar este ime na próxima terça-feira (6).
Movimento grevista 6n1k62
O ime entre os profissionais e a prefeitura tem relação com o reajuste salarial dos professores da Reme. Desde o dia 25 de novembro, professores cobram o cumprimento do reajuste salarial acordado com o antigo chefe do Executivo, Marquinhos Trad (PSD).
Na época, foi restabelecido a política salarial do piso de 20 horas de forma escalonada até 2024. Com a aplicação dos reajustes, a A diz que o piso dos professores do magistério, em início de carreira, aria de R$ 2.300 para R$ 2.573 por 20 horas semanais. O primeiro o para esse reajuste, de 10,39%, estava previsto para novembro.
A prefeita Adriane Lopes chegou a avaliar a possibilidade de cumprir o acordo e, por isso, se reuniu com representantes do sindicato, mas não houve acordo.