Em greve, professores lotam Câmara e cobram apoio por reajuste 316v43
Profissionais buscam novo diálogo com prefeita e exigem reajuste de 10,39%; município aguarda decisão da Justiça e tenta por fim ao protesto que resultou em paralisação na Reme 153p2j
Professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) lotaram o auditório da Câmara Municipal de Campo Grande, na manhã desta terça-feira (6), em mais um protesto por reajuste salarial. Há dias, o grupo cobra que o acordo firmado com o ex-prefeito, Marquinhos Trad, que prevê política salarial do piso de 20 horas de forma escalonada até 2024, seja colocado em prática.

“Queremos o apoio da casa, a greve começou dia 2, esse ato é para tirarmos uma comissão dos vereadores, para que a prefeita atenda a A. Não tem para onde ela correr, o executivo é dela, ela quem faz a gestão pública. Portanto, nada mais justo do que os 10.39 (5), que é o cumprimento da Lei 6.796”, ressaltou o atual presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública, Lucílio Souza Nobre.
Na Casa de Leis desde às 8 horas, os professores tentam novo diálogo com a prefeita Adriane Lopes. Porém, isso acabou não acontecendo.
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Inclusive, Desde a semana ada, a prefeitura tenta na Justiça por fim aos protestos que resultaram em greve nas escolas públicas da capital, alegando que a paralisação dos professores é ilegal.
Um dos argumentos do executivo é o de que a atividade desempenhada pelos servidores vinculados ao sindicato “é de extrema importância social no Município”, de modo que se não atendido em tempo oportuno “se mostra irrecuperável”.
O pedido, contudo, foi indeferido pelo desembargador Sérgio Martins, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) que reforçou a necessidade de se ouvir a categoria, antes de decidir sobre a legalidade do movimento grevista. Martins pediu à A esclarecimentos sobre a extensão do movimento.
Entre respostas do sindicato e posicionamentos da prefeitura, a greve vem se estendendo, com previsão de durar ao menos mais três dias, até 9 de dezembro. Mas, nesta terça-feira, vence prazo para que a Justiça delibere sobre a greve ou convoque uma nova reunião de mediação.