PIB do Brasil recua 0,1% no 2º trimestre, puxado pela agropecuária e indústria 2gh

O PIB (Produto Interno Bruto) – que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país – recuou 0,1% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses de 2021, de acordo com o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Agropecuária […] 91j46

O PIB (Produto Interno Bruto) – que é a soma dos bens e serviços finais produzidos no país – recuou 0,1% no segundo trimestre em comparação com os três primeiros meses de 2021, de acordo com o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais divulgado nesta quarta-feira (1º) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Início da recuperação do comércio influencia desempenho positivo dos serviços (Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)
Início da recuperação do comércio influencia desempenho positivo dos serviços (Foto: Helena Pontes/Agência IBGE Notícias)

Agropecuária (-2,8%) e indústria (-0,2%) puxaram o desempenho negativo da economia entre abril e junho. Por outro lado, os serviços avançaram 0,7% no período.

Segundo o IBGE, esse resultado indica estabilidade e vem depois de três trimestres positivos seguidos de crescimento da economia. Em valores correntes, o PIB chegou a R$ 2,1 trilhões.

O instituto destaca ainda que o PIB continua no patamar do fim de 2019 ao início de 2020, período pré-pandemia, e ainda está 3,2% abaixo do ponto mais alto da atividade econômica na série histórica, alcançado no primeiro trimestre de 2014.

Gráficos do PIB até o 2º trimestre de 2021 (Crédito: IBGE)
Gráficos do PIB até o 2º trimestre de 2021 (Crédito: IBGE)

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Conforme o IBGE, a safra do café, que está na bienalidade negativa, influenciou no resultado negativo da agropecuária.

Além disso, a atividade industrial também recuou devido às quedas de 2,2% nas indústrias de transformação e de 0,9% na atividade de eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos. Essas quedas compensaram a alta de 5,3% nas indústrias extrativas e de 2,7% na construção.

“A indústria de transformação é influenciada pelos efeitos da falta de insumos nas cadeias produtivas, como é o caso da indústria automotiva, que lida com a falta de componentes eletrônicos. É uma atividade que não está conseguindo atender a demanda. Já na atividade de energia elétrica houve aumento no custo de produção por conta da crise hídrica que fez aumentar o uso das termelétricas”, afirmou a coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, Rebeca Palis.

Nos serviços, os resultados positivos vieram de quase todas as atividades: informação e comunicação (5,6%), outras atividades de serviços (2,1%), comércio (0,5%), atividades imobiliárias (0,4%), atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (0,3%) e transporte, armazenagem e correio (0,1%). istração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (0,0%) ficou estável.

“Quase todos os componentes dos serviços cresceram, com destaque para o comércio e transporte na taxa interanual, que foram as atividades mais afetadas pela pandemia e que estão se recuperando mais agora”, observou Rebeca.

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