Mineração em MT contribui para importantes cadeias econômicas do país 525j31
Fiemt destaca desafios do setor no estado; empresas em destaque na exploração de minas mato-grossenses preveem investimentos. 5d4t49
Um dos mais importantes setores econômicos do país, a mineração tem crescido em Mato Grosso e contribuído para as principais cadeias econômicas do país, garantindo a produção de diversos bens que facilitam o dia a dia da sociedade moderna, conforme a Fiemt (Federação das Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso). Empresas que já atuam no estado preveem novos investimentos.

A mineração no país, de acordo com o vice-presidente da entidade, Gustavo de Oliveira, contribui com a balança de pagamentos no comércio exterior, especialmente a exportação de minérios in natura, como minério de ferro e derivados de petróleo.
“Em Mato Grosso, os maiores desafios do setor são a atração de indústrias que possam beneficiar os minérios no território, para que eles não sejam exportados para outros estados e países, agregando valor à produção. Além disto, o desenvolvimento das jazidas no estado permite o seu aproveitamento com responsabilidade socioambiental, que é um outro grande desafio”, disse.

Dentre as principais empresas em atuação no estado, destaca-se a Aura Minerals, mineradora de ouro e cobre que, atualmente, conta com uma mina em operação em Pontes e Lacerda, a 483 km de Cuiabá. A expectativa é crescer mais de 80% nos próximos três anos, com investimentos previstos em Mato Grosso, Tocantins e Rio Grande Norte.
“Para o ano que vem, será feito um novo investimento no município de Matupá, que acreditamos ter um enorme potencial. Para este ano, devemos dar início à nossa operação em Almas, no estado do Tocantins”, adiantou o CEO da companhia canadense, Rodrigo Barbosa, que visitaria o país nesta semana, porém precisou adiá-la após ser diagnosticado com Covid-19.
Segundo Barbosa, a atuação descentralizada, deixando com que boa parte das decisões sejam tomadas diretamente nas minas, tem sido possível por meio da capacitação da mão de obra local.

“Essa forma pouco usual de gestão através da descentralização e equilíbrio na geração de valor entre empresa, colaboradores, comunidades e meio ambiente tem dado resultados. No último trimestre, a empresa apresentou a segunda maior produção da história, com importantes conquistas nas minas de Mato Grosso, Honduras e México”, enfatizou.
Aripuanã também é um importante ponto da mineração mato-grossense. No município, que fica a 976 km da capital, a Nexa extrai zinco, cobre, chumbo e prata, entre outros materiais. A unidade recebeu investimento de US$ 625 milhões e tem produção completa prevista para o segundo trimestre de 2023, de acordo com o Valor Econômico.

O projeto consiste em três zonas mineralizadoras na região, com produção média anual estimada de 70 mil toneladas de zinco, 24 mil de chumbo, 4 mil de cobre, 1,8 mil de prata e 14,5 mil de ouro. A vida útil da mina é de 11 anos, conforme previsão.
“Aripuanã é o projeto de maior investimento na Nexa no Brasil, o que contribui para o desenvolvimento social e econômico da região, destacou o CEO Ignaro Rosado.