Integrações econômicas e momento 6o1a4z
Será que a Inglaterra, orgulhosa como sempre foi, vai mesmo concordar que se equivocou e pedir a volta à União Europeia? 1a355a
A Inglaterra, em 2020, com o Brexit, deixou a integração econômica da União Europeia. Houve enorme propaganda naquele país contra a presença da Inglaterra na integração. Que o país ia encher de imigrantes ou que o sistema de saúde iria colapsar. Uma maioria pequena concordou com a saída, ou 51,9%.
Prova-se hoje que houve muita mentira e manipulação para amedrontar as pessoas para votarem pela saída do país da integração. E se fala agora que estariam arrependidos de ter feito esse afastamento. Que podem até pedirem para voltar à integração. Concorda a maioria das pessoas dali que foi um equívoco a saída. Que foram ludibriados por propaganda enganosa.

A economia da Inglaterra vem andando de lado desde algum tempo e acentuou com o afastamento da integração. Voltar, dizer que errou, que se arrepende do ato feito e que a maioria da população foi enganada por mentiras antes do plebiscito? Será que a Inglaterra, orgulhosa como sempre foi, vai mesmo concordar que se equivocou e pedir a volta à União Europeia?
No Mercosul tem pequenos arrufos no momento também. Um é a possiblidade do Uruguai ter um acordo econômico e comercial especifico com a China. Regra da integração econômica não permite isso. Quando um for todos devem ir.
O Brasil está com um pé atrás com isso. É que o país vende bens industrializados para o vizinho e, se a China tiver um acordo com o Uruguai, o mercado se abre para produtos daquele país. E sem taxação extra por causa do imaginado acordo que pode surgir entre China e Uruguai.
O Brasil não teria condições de competir com produtos chineses no Uruguai. E, mais complicado ainda, se a integração no Mercosul permanecer, os produtos chineses no Uruguai poderiam ser vendidos por preços baixos dentro do Mercosul. O Brasil perderia e muito se isso tudo ocorresse.
Mais um falatório está em torno não de uma integração econômica clássica: o Brics ou aquela união do Brasil, Rússia, índia, China e África do Sul. Um lugar que tem força no contexto mundial. Opinião que sai dali em conjunto é olhada com cuidado pelo mundo.
Agora se fala que o grupo pode aumentar. Que poderia pertencer a ele a Argentina, Arábia Saudita é até mesmo países mais à esquerda como Cuba e Venezuela. Índia e Brasil não queriam, mas se fala que a Índia agora aceita aumentar o número de membros do Brics.
Aparentemente quanto mais membro poderia ser melhor para o grupo: aumenta a voz perante o mundo. Mas, por outro lado, quanto mais países, a voz de outros diminuem. Com a China seria diferente, porque é potência econômica mundial crescente. Da Rússia talvez não pelo seu poderio bélico.
Mas o Brasil, se ocorrer aquele aumento de países, poderia ter seu espaço na área mundial diminuído. O melhor para o país, acreditam muitos, seria o Brics permanecer do tamanho que está hoje. Ou aumentar aos poucos e não muitos países de uma só vez.