Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, morre aos 96 anos 5hb18

Ele foi um dos mais longevos ministros da Fazenda do país e o responsável pela expansão da economia, conhecida como “milagre econômico” 2e2p3z

Morreu nesta segunda-feira (12), aos 96 anos, Antônio Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda, da Agricultura e do Planejamento e ex-deputado federal. Ele estava internado desde o dia 5 de agosto no Hospital Albert Einstein, em São Paulo.

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O economista Delfim Netto, ex-ministro da Fazenda do governo militar (Foto: Edilson Dantas / Agencia O Globo)

A assessoria dele não informou o motivo da internação, nem a causa da morte. Não haverá velório aberto, e o enterro será aos familiares.

Neto de imigrantes italianos, Antônio Delfim Netto nasceu em 1928 e cresceu no Cambuci, bairro operário da região central de São Paulo. Se formou em uma das primeiras turmas do curso de economia da USP (Universidade de São Paulo).

É um dos nomes mais influentes da economia no país. Foi o mais jovem ministro da Fazenda a ocupar o cargo; tinha 38 anos quando assumiu a pasta, em 1967, e comandou a economia nos governos militares de Costa e Silva e Médici.

Delfim Netto foi um dos mais longevos ministros da Fazenda do país, permaneceu no comando do ministério entre 1967 e 1974. Foi durante esse período que o país viveu o período de forte expansão da economia, conhecido como “milagre econômico”. Ele também um dos ministros que am, em 1968, o Ato Institucional número 5, o AI-5, o mais repressivo da ditadura militar.

Também ficou conhecido por incentivar o investimento estrangeiro no Brasil e as exportações do país. É dessa época uma de suas frases mais emblemáticas: É preciso fazer o bolo crescer para depois dividi-lo.

Após deixar o cargo no Ministério da Fazenda, ocupou o posto de embaixador do Brasil na França, durante o governo de Ernesto Geisel, em 1975. No governo de João Figueiredo, assumiu o Ministério da Agricultura e, em seguida, o do Planejamento. Depois da redemocratização, foi eleito deputado federal por cinco mandatos consecutivos e permaneceu como figura de destaque nos meios econômico e político, tendo sido, inclusive, conselheiro de presidentes petistas e de empresários.

O ex-ministro tem mais de 10 livros publicados sobre problemas da economia brasileira e centenas de artigos e estudos.

Escrevia semanalmente nos jornais “Folha de S.Paulo” e “Valor Econômico” e para a revista “Carta Capital”. Seus artigos eram também publicados regularmente em cerca de 70 periódicos de todo o país.

(Com informações G1)

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