Clicou, perdeu: o preço da desatenção no mundo digital 6d2319
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Você já parou pra pensar que seu patrimônio pode estar a um clique de distância de ser furtado? Trabalhar duro, fazer planos, estudar tanto para investir melhor… tudo isso é importantíssimo. Mas será que você está se protegendo o suficiente para não perder tudo num pequeno deslize de segurança?

Nos últimos anos, o Brasil se tornou um dos países com maior número de fraudes digitais no mundo. De um lado, a tecnologia facilita nossa vida. Do outro, abre brechas perigosas e, especialmente, para quem não sabe como se proteger.
Mas afinal: por que ainda estamos caindo nos mesmos golpes?
Segundo dados do Instituto Data Senado, 24% dos brasileiros com mais de 16 anos foram vítimas de golpes digitais nos últimos 12 meses, o que representa mais de 40 milhões de pessoas.
Além disso, a Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP) registrou um aumento de 45% nos crimes digitais em 2024, totalizando cerca de 5 milhões de fraudes.
As perdas financeiras são alarmantes. Conforme a CNN Brasil, as fraudes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos Pix cresceram 70% em 2024, resultando em prejuízos de R$ 4,9 bilhões para os clientes.
O brasileiro é um povo altamente conectado, atualmente estamos entre os maiores usuários de internet e redes sociais do mundo. No entanto, ainda temos um longo caminho a percorrer quando o assunto é educação digital. O fato de não termos acompanhado o avanço da conectividade cria um terreno fértil para golpes:
- Falta de conhecimento sobre segurança online.
- Baixa atenção a sinais de alerta (e-mails falsos, links suspeitos).
- Confiança excessiva em mensagens que aparentam vir de bancos ou
órgãos oficiais.
Hoje, tudo está no celular: conta bancária, Pix, cartão de crédito, aposentadoria e até financiamentos. E isso os golpistas sabem bem. Dentre as mensagens mais comuns, estão : “URGENTE: pagamento em duplicidade. Clique aqui para regularizar” ou “Seu F foi bloqueado. Atualize
seus dados neste link”.
Essas mensagens são iscas digitais. Muitas vezes parecem vir do banco, dos Correios ou da Receita Federal. E um clique inocente pode significar perder tudo o que você tem guardado.
Segundo dados da Febraban, em 2024, os golpes digitais causaram prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos brasileiros. Isso sem contar os que têm vergonha de itir que caíram e sequer registram o crime.
Entre os mais comuns estão:
- Golpe do falso atendente: alguém liga se ando por funcionário do
banco e induz você a entregar suas senhas. - Boleto falso: um simples pagamento que vai parar direto na conta do
criminoso. - Clonagem do WhatsApp: em minutos, o golpista começa a pedir dinheiro
para seus contatos.
Nenhum destes golpes são totalmente desconhecidos, mas então, por que ainda
caímos?
A resposta é simples e dura: confiança demais e conhecimento de menos. Golpistas estudam o comportamento das pessoas. Eles sabem que, sob pressão ou medo, muitos tomam decisões sem pensar.
E é aí que agem.
Ninguém está livre. Os golpes estão mais sofisticados e atingem do jovem ao idoso, do autônomo ao empresário.
Entre as dicas para se proteger estão:
- Desconfie sempre: Bancos e instituições nunca pedem senha por telefone ou mensagem.
- Verifique o remetente: Cuidado com e-mails e links com nomes estranhos ou letras trocadas.
- Não clique sem pensar: Links desconhecidos são armadilhas comuns.
- Use autenticação em dois fatores: Uma camada a mais de segurança.
- Converse com a família: Muitos golpes acontecem porque alguém do círculo próximo não sabe dos riscos.
Proteger seu dinheiro hoje vai muito além de escolher bons investimentos — é também estar atento ao mundo digital. A melhor defesa contra os golpes é a informação. Desconfie, verifique, e, acima de tudo, não tenha pressa. Em finanças, o cuidado vale mais que a pressa.
Golpes digitais não escolhem perfil — atingem quem vacila por um segundo. Por isso, adote medidas simples, mas eficazes, e compartilhe esse cuidado com quem está ao seu redor. Quando se trata do seu dinheiro, nenhum clique deve ser automático.
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