Tati Quebra Barraco exalta funk ao abrir o Carnaval de Campo Grande 2l1t6k
Artista abriu o primeiro dia de festa na capital sul-mato-grossense pelo Bloco Farofolia 314f4o
Com muito funk e diversão entre os foliões, o primeiro dia do Carnaval 2025 em Campo Grande foi marcado com show nacional, agitando uma multidão de milhares de pessoas na Esplanada Ferroviária. Entre os artistas que se apresentaram no Bloco Farofolia, está a cantora carioca Tati Quebra Barraco, que conversou com o Primeira Página e contou um pouco sobre esse estilo musical que já conquistou o Brasil. (confira o vídeo abaixo)
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Entre os presentes estava a dona de casa Caroline Halluli, vinda direto de Corumbá e participando da festa campo-grandense pela primeira vez. “Eu achei bem organizado [o bloco]. Sou corumbaense, mas com todo respeito, não curto o Carnaval de lá, optei por vir aqui esse ano”, confessou.
E a festa na capital de Mato Grosso do Sul não é formada só por quem mora aqui. Vinda de São Paulo, a analista de sistemas Ana Paula Chaves estava acompanhada de amigos e confessou que o estado tem muito a oferecer para quem vier para cá.
“Eu estou achando muito importante essa parte de incentivo cultural. Eu sinto muita falta da minha cidade natal, obviamente que tem bastante coisa em São Paulo, mas eu acho que esse incentivo vai mudar um pouco o cenário e mostrar a nova juventude, a parte jovem do Estado.
Para os amigos Vinicius Romeiro e Matheus Toazza, a festa em Campo Grande é repleta de diversidade e bastante segura.
“Sempre uma época muito boa para gente renovar as nossas energias, dançar com a galera. Vim ano ado e ano retrasado também. Que esse ano tenha muitas coisas boas para nós, porque é muito dificil sair esperando que não vá sofrer homofobia, eu espero que as pessoas tenham mais consciência, porque amar não é errado”, frisou Matheus sobre o bloco, que é o único voltado ao público LGBTQIAPN+ em Campo Grande.
E mostrando que o Carnaval em Campo Grande é para todas as idades, a a Vanessa Paulino estava acompanhada dos dois filhos, de 10 e 2 anos, que curtem a festa desde que nasceram. Para ela, o ambiente é bastante seguro para as crianças. “Eu trago eles porque sei que vai ter polícia e com certeza vou trazê-los nos próximos dias”, disse.
Para um dos organizadores do Farofolia, Thallyson Perez, o bloco completa seis anos de resistência.
“Sempre persistindo e lutando pelos blocos de Carnaval, sendo um espaço de acolhimento, de segurança e nesse ano a gente resolveu inovar, trazendo uma atração nacional. Nosso bloco é o primeiro a trazer uma atração nacional e que conversa com a nossa pauta, com o nosso movimento”, destacou.

O funk como resistência no Carnaval 6h642x
Ao Primeira Página, Tati Quebra Barraco destacou os 27 anos de carreira, relembrando que começou em 1997, mas que estourou em todo país em 2005, quando o disco Boladona foi lançado.
“Eu poder levar o funk para o Brasil e para o mundo é um máximo. Mas a gente também tem a MC Cacau, que a primeira mulher do funk que precisa ser exaltada, a gente precisa ser unida. O funk é cultura, salva muitas vidas, inclusive salvou a minha. É muito gratificante poder estar aqui hoje”, ressaltou.
Quando perguntada sobre o Carnaval de Campo Grande, disse que viu um vídeo do bloco realizado no ano ado e ficou surpresa com o número de pessoas.
“Meu Deus, tanta gente. Então assim, já vai dando aquele frio na barriga, você pode estar 50 anos, 100 anos, vai ser sempre o primeiro show da sua vida. Mas eu prometo dar o meu melhor como sempre. Estou feliz”, destacou.
Comentários (1) 1j10k
O texto está errado. É broco e teja.. e dizer que o Funk salva alguém, inclusive ela é atestado de falta de cultura e educação. É só simplesmente estudar e correr atrás, mas.. tem os bolsas e aí fica fácil. Falência do Estado..