Pantanal é tema de exposição de artesanato no Rio de Janeiro k3717
Cerrado e o Pantanal são retratados nas peças de cerâmica, madeira, bordados, trabalhos com fibras, crochê, pintura, escultura de mais de 200 artesãos de MS, MT, DF e GO 1p6z61
O artesanato que remete o Pantanal é tema da exposição “Casa do Brasil Central, do Cerrado ao Pantanal”, no Centro Sebrae de Referência do Artesanato Brasileiro, localizado na Praça Tiradentes, região central do Rio de Janeiro. Aberta ao público de terça-feira a sábado, das 10h às 17h, ficará à disposição até o próximo dia 30 de outubro.

A exposição é promovida pelas unidades do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Após a visitação, as peças artesanais podem ser adquiridas.
“Os estados e o Distrito Federal se juntaram para fazer uma ocupação, como se fossem um território só, com os biomas do Pantanal e Cerrado. Cada espaço tem a força de mostrar o artesanato de cada um desses estados, com uma diversidade grande. A gente tem cerâmica, madeira, bordados, trabalhos com fibras, crochê, pintura, escultura. São mais de 200 artesãos”, disse o curador da mostra Renato Imbroisi.
A exposição tem duas entradas. A primeira exibe os monumentos de Brasília, seguindo-se o Pantanal e o Cerrado, ilustrados por esculturas de animais em fibra de vidro, madeira, barro e produto reciclado. A partir dessa área, o público entra em uma varanda, decorada por redes cuiabanas bordadas, além de objetos de mestres artesãos tradicionais dos estados do Centro-Oeste.
De acordo com Imbroisi, a ideia é também gerar negócios para os artesãos participantes da exposição. Na varanda, são encontradas também peças indígenas, principalmente de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
No quarto, uma projeção na cama oferece ao visitante animações em cima de vários tipos de bordados. Há também painéis com flores do Cerrado, em fotos dos profissionais Lena Trindade e Lucas Moura, feitas para a mostra.
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Na cozinha, estão expostos vários utensílios, desde as de barro, panos de prato, jogos americanos, até frutos do Cerrado. A sala de jantar expõe cavalhadas de Goiás, esculturas de cenas do cotidiano da região, ilustrando a lida no campo, utensílios de vaqueiros, animais, além de uma parte religiosa com terços de sementes de buriti. No fundo, ouve-se uma trilha sonora de conversas dos artesãos trocando receitas e falando de seus trabalhos.
O banheiro representa as águas cristalinas. Há uma série de projeções de filmes dos rios, cachoeiras, das águas correntes da região. Na sala de estar, um gigante de madeira esculpida retrata boiadeiros que atravessam o Pantanal levando gado. No corredor, aparece em tamanho real a maioria dos artesãos com sua obra na mão e, em frente a eles, há paisagens do Cerrado e do Pantanal e dos animais desses biomas.
A segunda entrada exibe uma quantidade grande de ipês feitos de troncos de árvores, com flores e pássaros esculpidos em madeira.