Evento na próxima sexta-feira (6) é uma prova do quão diverso, criativo e original é o cenário musical de Campo Grande — especialmente para quem expande o próprio gosto para além do sertanejo. Celebrando um ano de história, o Festival Cerrado Alternativo trará polca paraguaia, samba, sonoridades afro-colombianas e ritmos afro-brasileiros ao Buteco do Miau, no bairro Tiradentes.
Da esquerda para direita, Vosmecê, Kzulo e Dovalle. (Foto: Manu Komiyama, Duka Martins e Manu Komiyama, respectivamente)
Produtora do festival, Karla Velasco defende que o evento é um verdadeiro festival de sons.
A pluralidade sonora toma conta do Buteco do Miau em 6 de junho, a partir das 20h30, na celebração de um ano do Festival Cerrado Alternativo, que chega à 6ª edição, com shows de Dovalle, Vozmecê e Projeto Kzulo. Rock, polca paraguaia, samba, sonoridades afro-colombianas e ritmos afro-brasileiros se mesclam no evento, cuja entrada custa 15 reais, valor revertido aos músicos.
Produtora do festival, Karla Velasco destaca a importância do evento para quem produz arte musical na capital:
“O Cerrado Alternativo é o único rolê que realmente abre espaço pra música alternativa de verdade em Mato Grosso do Sul. É resistência, é som autoral no palco, é cena pulsando! É um orgulho fazer parte disso e prova, para todos os que não acreditam no autoral, que é possível sim fortalecer a cena.”
Karla Velasco.
Quem vai brilhar no palco do festival é o músico Dovalle (21h), o duo Vozmecê (22h) e o Projeto Kzulo (23h).
🎵 Dovalle 182v6e
(Foto: Manu Komiyama)
A pesquisa do músico por ritmos latinos, fronteiriços e românticos resultou no EP ao vivo Entre Bregas & Boleros, com um show contagiante. O repertório é todo autoral, com canções escritas por ele desde a adolescência, resgatando ritmos populares brasileiros e latino-americanos com doses de música alternativa contemporânea.
🎤 Vozmecê 624m1a
(Foto: Manu Komiyama)
Formado pelo casal campo-grandense Namaria Schneider e Fattori, o duo Vozmecê mescla múltiplos gêneros regionais brasileiros e fronteiriços, como neo-tropicália, polca paraguaia, axé, baião, carimbó, samba, funk e MPB, a elementos do rock e da psicodelia. As composições são engajadas em questões sociais e existenciais, com uma pitada de humor.
🥁 Projeto Kzulo 703g1d
(Foto: Duka Martins)
O Projeto Kzulo foi um coletivo artístico que atuou entre 2017 e 2023, período em que se destacou por fundir o som afro-colombiano do litoral caribenho e os ritmos afro-brasileiros do Norte e Nordeste a elementos de rock, funk, jazz e afrobeat.
No repertório, canções que eiam por movimentos e gêneros como maracatu, salsa, cúmbia, baião, champeta e coco refletem as vivências e inquietações dos integrantes enquanto cidadãos. A banda é formada por Kalélo e Nino nos vocais, Ricardo no contrabaixo, Rabelo na guitarra, Julian na percussão e Alejandro na bateria.
Cerrado Alternativo 374h3j
O Festival Cerrado Alternativo 6.0 celebra um ano de evento na próxima sexta-feira, dia 6, a partir das 20h30, no Buteco do Miau, localizado na avenida José Nogueira Vieira, 1.303, bairro Tiradentes. A entrada custa 15 reais, e a bilheteria será dividida entre as atrações musicais.
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