Artista sul-mato-grossense de folk, Jonavo volta às raízes e grava chamamé em homenagem ao Pantanal 2t731m

O momento não poderia ser melhor: lançar uma música que exalta as belezas do Pantanal, assim como faz um alerta sobre os problemas enfrentados pelo bioma, ao mesmo tempo em que a trama global de mesmo nome tem estreia confirmada para 28 de março. A chegada da canção Só no Pantanal “casa” certinho com o burburinho da novela que está agitando MS – e todo o Brasil!

A composição é do sul-mato-grossense Jonavo e do carioca Gui Schwab, e já está nas plataformas digitais. Ao Primeira Página, Jonavo, que mora em Campo Grande, explicou sobre a ideia da música, contou sobre suas experiências no Pantanal, falou também sobre como é ser um artista folk na terra do sertanejo e novidades que estão por vir.

A entrevista é a oportunidade perfeita para você, leitor, conhecer mais sobre esse artista que apostou no chamamé e na paixão pela própria terra para encabeçar mais um trabalho de sucesso.

SÓ NO PANTANAL 705m6j

Só no Pantanal é uma canção que mais parece uma ode ao bioma pantaneiro. Ela fala das águas, das garças, de estrelas cadentes e das onças, mas também do fogo e das inconsequências das ações do homem. A canção foi feita no estilo chamamé. Mais representativo que isso é impossível!

“Gravar o primeiro chamamé que eu compus, hoje, depois de 10 anos de carreira com discos lançados e turnês feitas, e uma maturidade, me faz enxergar que algo que estava ali desde o começo era o mais importante. E era muito fundamental para que eu viesse buscar isso e que agregasse na minha bagagem musical para levar, daqui para frente, para minha vida”, contou Jonavo ao PP.

Ouça Só no Pantanal: 2k4g3x

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RELAÇÃO COM O BIOMA 3a6f32

Para falar tão bem do bioma não basta ser sul-mato-grossense. Tem que ter vivenciado a experiência pantaneira. Jonavo comenta que, todas as vezes que esteve no local, aprendeu algo diferente.

“Cada vez que eu vou, eu me deparo com algo novo e intacto da natureza. Ver o tuiuiú correndo e levantando voo é uma das coisas mais lindas que já presenciei. A revoada de colhereiros, os veados correndo nas matas… Mas o Rio Paraguai e sua imensidão é algo grandioso e delicioso de navegar. Descer o Rio vendo a serra do amolar ao pôr do sol é algo que já inspirou umas 3 ou 4 músicas minhas”.

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O lançamento da música ocorre praticamente ao mesmo tempo em se inicia a novela Pantanal, da TV Globo. Coincidência? Claro que não! A canção até mesmo quase entrou na trama.

“Essa novela foi um ícone que deu repercussão nacional e até internacional para o nosso estado. A gente soube que essa música estava com chances de entrar na trilha, mas acabou não rolando, então ela segue por um caminho paralelo que está sendo muito bonito também”, explica.

ARTISTA FOLK EM TERRA DE SERTANEJO 1p344h

Com uma carreira estabelecida há 10 anos, Jonavo acumula um currículo invejável. Ele já tocou ao lado de nomes como Zeca Baleiro, Zé Geraldo, Renato Teixeira e até mesmo Almir Sater.

“Na verdade, eu precisei sair daqui pra me encontrar como artista. Isso é muito comum quando se sai da zona de conforto, conseguir definir melhor a personalidade. Mas, a minha música tem muita influência do sertanejo, porém fez um caminho diferente pois é mais ligada ao jeito e ao comportamento do rock. Eu adoro ser daqui e ter essa mistura no meu DNA musical”, conta o artista.

Jonavo revela as inspirações e conta que, além do lançamento de Só no Pantanal, a turnê do DVD “Revoada Acústica” começa no final de abril.

“Minhas referências são diversas, mas nesse estilo: Cat Stevens, James Taylor, Zé Ramalho e, é claro, Almir Sater e Renato Teixeira. Também quero estrear um show ao lado do meu parceiro Gui Schwab, pois, além de Só no Pantanal, estamos compondo muitas coisas bonitas e a nossa troca tem sido incrível”.

Boa sorte em tudo, Jonavo! ?

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