Motoboys de Cuiabá exigem melhores condições de trabalho 1h4i1a
Entre os pedidos estão o aumento na taxa por quilômetro rodado e a instalação de pontos de apoio 482835
Entregadores de aplicativos que utilizam motocicletas, em Mato Grosso, reivindicam melhores condições de trabalho. Entre os pedidos estão o aumento na taxa por quilômetro rodado e a instalação de pontos de apoio.

Segundo a Associação de Entregadores de Aplicativo de Mato Grosso, Cuiabá conta com mais de 15 mil motociclistas atuando em serviços de entrega de produtos e transporte de ageiros.
Nos dias 31 de março e 1º de abril, a categoria em todo o Brasil, incluindo Mato Grosso, vão paralisar as atividades em protesto. Ato está sendo divulgado como Breque Nacional dos Apps.
Entre as reivindicações, os motoboys pedem:
- reajuste da taxa mínima por entrega de R$ 6,50 para R$ 10,00;
- aumento do valor do km rodado de R$ 1,50 para R$ 2,50;
- pontos de apoio por parte dos aplicativos;
- limitação da atuação de bicicletas a um raio máximo de 3 quilômetros;
- aumento da taxa de espera e pagamento integral de cada pedido por entrega.
De acordo com o presidente da Assosciação, João Gabriel Patriota Muniz, os entregadores recebem atualmente R$ 1,50 por quilômetro rodado. Assim, em uma entrega de 10 km, o motoboy ganha R$ 15,00.
Cuiabá e a necessidade de pontos de apoios 5i5r1f
Segundo João Gabriel, as plataformas de entrega por aplicativo não fornecem pontos de apoio na capital.
Apenas a prefeitura fez a instalação de alguns pontos, que servem para os motoboys descansarem, beberem água e recarregarem celulares, além de outras utilidades.
Cuiabá conta com três pontos de apoio criados pela prefeitura, no Centro da cidade, ao lado do Pantanal Shopping e e Shopping 3 Américas.
Na capital, conforme João Gabriel, a profissão se torna ainda mais insalubre diante do calor. No período da estiagem, entre julho e outubro, as temperaturas ficam na casa dos 40º C, fazendo necessário o local para os trabalhadores.
“Aqui o calor é maior e isso traz insalubridade para a gente estar rodando”, destacou.
A carga horária de trabalho é outro ponto citado pelo presidente da associação que torna a atividade insalubre.
“A gente acaba tendo que trabalhar 12 horas ou até mais. Com o valor mínimo dessas, a gente acaba tendo que fazer mais corridas. É a precarização de um serviço por parte dos aplicativos”, disse ao Primeira Página.
Comentários (1) 1j10k
SE TRABALHA POUCO RECLAMA, SW TRABALHA MUITO RECLAMA. MUDA DE RAMO. SE É O APP QUE NÃO OS VALORIZA, CRIEM APP REGIONAIS E FAÇAM DE ACORDO COM A REALIDADE DO ESTADO.