Menina resgatada no PE é devolvida à mãe em MT 3 anos após ter sido levada à força pelo pai 3u1f32
Uma menina localizada com o pai em um abrigo para moradores de rua em Recife (PE) foi devolvida à mãe em Juara, a 690 km de Cuiabá, dois anos e oito meses depois de ele ter fugido com a criança. As informações são da Defensoria Pública de Mato Grosso, que acompanhou o caso. Conforme a […] 1a2k6y
Uma menina localizada com o pai em um abrigo para moradores de rua em Recife (PE) foi devolvida à mãe em Juara, a 690 km de Cuiabá, dois anos e oito meses depois de ele ter fugido com a criança. As informações são da Defensoria Pública de Mato Grosso, que acompanhou o caso.
Conforme a defensoria, quando a garota deu entrada no abrigo em Recife, a Polícia Civil identificou que havia um mandado de busca e apreensão em nome dela e fez o resgate. Enquanto a mãe, Jucélia da Silva, 34 anos, não chegava, ela foi levada a um abrigo para crianças, conforme requisição judicial.
Segundo a Defensoria, agora a criança está em casa, em fase de readaptação à família. Além da mãe, moram na casa o padrasto e uma irmã, de 6 anos, fruto de outro relacionamento.
A mãe disse que a menina que foi resgatada está magra e agressiva, e que buscará ajuda médica e psicológica para investigar o que a criança ou durante o tempo em que esteve longe de casa.

Disputa pela guarda q3d12
Jucélia morou durante três meses com o pai da criança, que trabalhava como caminhoneiro. Nesse período, ela engravidou mas decidiu se separar quando descobriu que o marido batia na outra filha dela.
A mulher disse à defensoria que sempre foi dona de casa e que após o nascimento da filha, os dois disputaram a guarda na Justiça da criança. Um acordo de março de 2018 estabeleceu a guarda compartilhada: a mãe ficava com a filha durante a semana e o pai, nos fins de semana.
A mãe contou que abriu uma exceção e levou a menina para ficar com o pai antes do fim de semana, depois que ele disse que iria comprar roupas com ela. Desde então, não teve mais notícias da criança, na época com 2 anos.
Desaparecimento da menina 1e675v
O desaparecimento foi registrado em Sinop, no Norte de Mato Grosso, em janeiro de 2010, uma semana após o pai levar a menina.
Na época, a Defensoria Pública entrou com um pedido de tutela provisória de urgência de busca e apreensão em favor da mãe. No mesmo dia, o juiz da Vara de Sucessões e Família de Sinop, Gleidson Barbosa, determinou que a criança fosse devolvida, mas ela não foi localizada.
Jucélia chegou a ir até o endereço do ex-marido, ligou para os telefones que tinha dele, mas as ligações iam para a caixa de mensagem. Um mês depois do desaparecimento, uma parente do ex-marido contou que o pai da criança estava em Rondônia.
Nesse período, a mãe disse que conseguiu falar com a filha, por telefone, com a ajuda da sobrinha do ex-marido, sem que ele soubesse, mas esse contato durou pouco. Ele se mudou novamente e Jucélia perdeu totalmente o contato com a filha.
Depois, ela soube que o ex-companheiro tinha ido morar com a mãe dele, que o ajudava financeiramente. Mas, ela teria morrido e ele desapareceu novamente.
Busca, abrigo e resgate 3l4e1k
A decisão da busca e apreensão foi para o Juizado da Infância e Juventude, que em fevereiro de 2019 informou que já havia esgotado os recursos que tinha para localizar o pai da menina, sem cumprir a determinação.
Desde então, o processo ou pelo Ministério Público, teve manifestação de dois outros defensores e de três juízes que buscaram a localização do homem, por meio de dados da Receita Federal e de outras formas, também sem sucesso.
Nesse ínterim, Jucélia mudou-se para Juara, onde mora atualmente, casou-se novamente, mas continuou a procura.
No dia 25 de agosto, o delegado da Delegacia Especializada em Crimes Contra Criança e Adolescente de Recife, Geraldo da Costa, encaminhou um e-mail para a Vara de Família de Sinop informando a localização da criança e pedindo orientações sobre como proceder com ela.
O delegado afirmou que havia sido procurado pela gestora Casa de agem Diagnóstico, um abrigo para moradores de rua, que informava que o homem estava no local com uma criança e que essa criança era procurada pela mãe havia quase três anos. Ele recebeu o mandado e foi orientado a encaminhar a criança para um abrigo infantil.
O processo, requerido pela defensora em maio deste ano, foi remetido para a comarca de Juara no mesmo dia da comunicação do delegado. Naquele dia, a defensoria entrou em contato com a delegada de Recife para ter detalhes sobre a situação da criança e, logo depois, comunicou a mãe para ir buscá-la.
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