Mato Grosso do Sul terá espaço de atendimento e apoio a pessoas LGBT+ 116a3x

Um espaço para buscar informação sobre crimes de homofobia, emitir carteira de identificação por nome social e para debater assuntos relevantes sobre gênero e diversidade sexual: essa é a proposta do futuro Centro Estadual de Cidadania LGBT+, em Mato Grosso do Sul, com previsão de abertura em 27 de setembro. O local deve contar com […] 5x33

Um espaço para buscar informação sobre crimes de homofobia, emitir carteira de identificação por nome social e para debater assuntos relevantes sobre gênero e diversidade sexual: essa é a proposta do futuro Centro Estadual de Cidadania LGBT+, em Mato Grosso do Sul, com previsão de abertura em 27 de setembro.

Mato Grosso do Sul terá espaço de atendimento e apoio a pessoas LGBT+ (Foto: Reprodução/Internet)
Mato Grosso do Sul terá espaço de atendimento e apoio a pessoas LGBT+ (Foto: Reprodução/Internet)

O local deve contar com uma equipe multifuncional e diversificada, formada por advogados, psicólogos e assistentes sociais. O subsecretário de Estado de Políticas Públicas LGBT, Leonardo Bastos, ressalta a importância de ambientes como esse para a busca por igualdade de direitos e combate a injustiças.

“Essa é uma conquista do Estado em prol da população LGBT+. Teremos um espaço ampliado para atendimento, orientação e prestação de serviços. 2021 marca um ano de grandes conquistas para a população LGBT+ sul-mato-grossense”, comenta.

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O que a comunidade pensa 6b194g

Para o jornalista Elverson Cardozo, 32, a criação de espaços como esse pode significar mais que um centro de poio, mas também um ambiente de voz às temáticas que envolvem a comunidade.

“É uma iniciativa importante para garantir direitos da população LGBTQIA+, que enfrenta violência física, verbal e psicológica diuturnamente, seja em casa, pela própria família, no ambiente de trabalho ou na rua. Um espaço como esse, além de ser representativo, pode oferecer visibilidade social para lutas que são coletivas”, afirma em entrevista ao portal.

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Elverson possui um perfil nas redes sociais para debater questões da comunidade LBGT+

Apesar da proatividade governamental, o preconceito ainda reina no Brasil, o que leva ao assassinato de pessoas representadas pelas letras, segundo o Observatório de Mortes Violentas de LGBT+, organizado pelos grupos Acontece Arte e Política LGBTI+ e Grupo Gay da Bahia (GGB). Em 20 anos, mais de 5 mil mortes acometeram pessoas da comunidade. Os dados são de 2020.

O entrevistado do portal ressalta que a iniciativa do centro de apoio pode amenizar os problemas e é importante, mas é preciso mais para coibir a violência. Ele cita também decisão do STF, em criminalizar a homofobia, como um bom mecanismo, mas que muita coisa ainda precisa mudar na mentalidade da população.

“Como mecanismo de Estado (o novo centro de apoio), pode ajudar a minimizar, mas não acredito que possa coibir de forma significativa os crimes de homofobia. Torço para que isso aconteça, claro, mas não sou tão otimista, porque o Brasil ainda é um país homofóbico e, por aqui, quem não aceita a diversidade, por convicções pessoais e religiosas, por exemplo, também não costuma respeitar a lei”, afirma.

“LGBTfobia é crime equiparado ao racismo. A decisão do Supremo Tribunal Federal, contra condutas homofóbicas e transfóbicas, é um alento, mas os crimes continuam, infelizmente. Campo Grande está aí para provar. Há casos recentes de LGBTfobia, inclusive em espaços institucionais e públicos da Capital”, afirma Elverson.

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Drive Thru no Albano Franco é um dos pontos de vacinação em Campo Grande, palco de um caso de homofobia — Foto: Eduardo Almeida/TV Morena

O que pode ser feito nk1b

Muito ainda pode e deve ser feito para combater o preconceito. Conscientização sobre direitos e deveres de cada cidadão é um caminho, assim como acolhimento e apoio. Elverson, que mantem um perfil para discussão do tema na Internet, com mais de 70 mil seguidores, chama atenção para um outro lado da discussão, que é a falta de oportunidade, seja em edução ou em termos profissionais, para integrantes da comunidade.

“Gostaria de ver, ainda, iniciativas sociais que promovem educação, capacitação profissional e emprego para essa população, especialmente trans/travestis. Quantas estão no mercado formal hoje? Considero essa uma reflexão pertinente”.

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