Barragem transborda, alaga casas e causa prejuízos em Dourados 4p39s
A barreira do reservatório de água do Aeroporto Francisco de Matos Pereira transbordou por conta da forte chuva na região 5x4s3d
Família de moradores de um sítio próximo ao Aeroporto Francisco de Matos Pereira pediu socorro nesta sexta-feira (24) em Dourados, município a 201 quilômetros de Campo Grande. Uma barragem feita nas dependências do local para escoar água da pista, que a por reformas, transbordou e atingiu a propriedade rural.
Assista abaixo o vídeo feito por um dos moradores:
“Olha a situação. A água vai romper essa barragem. Imagina o estrago que vai fazer? A gente tá pedindo socorro, não é nem ajuda mais. Essa barragem vai aguentar até quando? Mora três idosos. Tem que tirar eles daqui. Situação de risco”, relata um dos moradores no vídeo acima.
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Após a barreira do reservatório de água do aeroporto transbordar por conta da forte chuva na região, as plantações de milhos próximas ficaram alagadas, causando sérios prejuízos às famílias.
“Entrou tudo lá no meu quarto, e eu fiquei apavorada, chorei a noite inteira. Não aguentei mais de medo. Fiquei com medo daquele ‘águacero’ dentro do quarto, não podia pisar em nada. É uma tristeza”, lamenta a aposentada Lurdes Ribeiro.

“Eu saí correndo sai correndo, abri as portas tudo porque estava cheio d’água, e abri as portas para água sair, abrindo tudo. O barracão, o milho do gado que tava dentro da cobertura, a água entrou lá, jogou tudo para fora”, conta o produtor rural Eli Alves.

A família já havia pedido ao Exército Brasileiro para fazer alterações na barragem e não causar problemas.
O que diz o Exército 6e6x2
O CMO (Comando Militar do Oeste) afirmou por meio de nota que está prestando todo apoio às famílias afetadas pelo transbordamento da barragem.
Alegaram também que e o Exército Brasileiro já disponibilizou maquinário para desobstrução das vias e melhoria dos o às propriedades atingidas.
Em relação à bacia de contenção, informaram que “ela foi projetada tendo como base a média pluviométrica histórica”. Mas o volume de chuvas, nos últimos 30 dias, “extrapolou muito os dados registrados em anos anteriores, não havendo previsibilidade para o ocorrido”.