Sindicato anuncia greve no transporte coletivo nesta quarta em Campo Grande 1a631f
A nova paralisação é reflexo do ime interminável entre o sindicato e o Consórcio Guaicurus, quanto ao reajuste salarial dos profissionais do transporte coletivo; consórcio tentou barrar paralisação na Justiça, mas teve pedido indeferido 5mp8
Os motoristas do transporte público de Campo Grande vão paralisar as atividades nesta quarta-feira (18). O Consórcio Guaicurus ainda tentou reverter a situação na Justiça, mas teve o pedido negado no começo da noite desta terça-feira (17).

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“Não vai rodar ônibus, é um protesto que vamos fazer, de parar o dia inteiro”, comentou Santino Cândido Meira, vice-presidente do STTCU-CG (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Coletivo Urbano de Campo Grande).
A nova paralisação é reflexo do ime interminável entre o sindicato e o Consórcio, quanto ao reajuste salarial dos profissionais do transporte coletivo. Na quinta-feira (19), os profissionais ainda devem se reunir para decidir pela deflagração de uma greve.
“Estávamos aguardando para que fossemos chamados pelo consócio para a gente continuar a negociação, mas nos oficializaram através de ofício que não tem condições de cumprir qualquer compromisso com a gente, então, vamos fazer esse protesto, e vamos chamar a categoria para uma possível deflagração de greve”, acrescenta Santino.
Diante do anúncio de paralisação, o Consórcio Guaicurus ainda tentou impedir a manifestação na Justiça, através de uma “ação de interdito proibitório”. No pedido, ingressada no Tribunal Regional do Trabalho, o Consórcio alegou que a paralisação resultaria “não somente na privação da sociedade campo‐grandense do essencial serviço de transporte público, mas também no injusti‐ ficável e inaceitável fechamento das garagens das empresas que operam o serviço, impedindo que os ônibus alocados em cada uma delas sejam utilizados pelos empregados não aderentes ao mo‐ vimento”. O pedido de proibição da paralisação, no entanto, foi negado pela Justiça do trabalho.
A prefeitura de Campo Grande também se manifestou diante da paralisação. Confira a nota na integra.
“A prefeitura entende que as reivindicações dos motoristas de ônibus são legítimas, no entanto o reajuste de salários é uma questão a ser negociada pelo consórcio de transporte público, não estando este na alçada do município.
O reajuste da tarifa está sendo cautelosamente estudado, e o poder executivo tem feito todo o possível para continuar subsidiando as gratuidades para estudantes, idosos, pessoas com necessidades especiais e seus acompanhantes.
Em 2022, fruto do bom relacionamento da gestão municipal e Governo do Estado, também foi firmado um convênio no qual o Estado ou a contribuir com esses subsídios.
Adicionalmente, em dezembro, o governo federal por intermédio da prefeitura, reou verbas federais para o consórcio custear as gratuidades para idosos entre janeiro e outubro de 2022, com valores a rear mensalmente para cobrir as gratuidades à medida que elas ocorrerem.
Também com a clareza de que é preciso manter o equilíbrio e não aumentar de forma acentuada o valor da tarifa, foi aprovado na Câmara Municipal a isenção de ISS para o consórcio.
As tratativas em relação ao reajuste da tarifa de ônibus para 2023 estão em andamento, o próximo o será a discussão no dia 24/01 com o Conselho de Regulação que é formado por membros da sociedade civil e órgãos da istração pública, com quórum mínimo de 10 de membros, para discussão e análise de dados para revelar a tarifa que será entregue em relatório para avaliação do poder executivo.
O conselho é formado por membros do CREA, OAB, SEMADUR, PLANURB, Conselho das Regiões Urbanas, AVICG, ASCCON, UMAM, CAU, Águas Guariroba, CTRCG, Solurb e Consórcio Guaicurus”.