Estudantes da UFMT participam de manifestação e debate a favor da volta do ensino presencial nf1w
Ao todo, cerca de 300 estudantes se reuniram neste sábado (12) na Praça do RU, do campus de Cuiabá 5s244o
Após dois anos na modalidade de ensino à distância em decorrência da pandemia da covid-19, neste sábado (12), mais de 300 estudantes da UFMT se reuniram na Praça do RU (Restaurante Universitário), do campus de Cuiabá, para participar de uma manifestação e um debate em favor da volta das aulas no sistema presencial.
O encontro foi encabeçado pela UEE (União Estadual dos Estudantes), em conjunto com a UNE (União Nacional dos Estudantes) e dos DCEs (Diretório Central dos Estudantes) da UFMT de Cuiabá e Várzea Grande.

O principal objetivo da ação, que contou com a presença da Prae (Pró-reitoria de Assistência Estudantil) e da Proeg (Pró-reitoria de Ensino e Graduação), foi debater a questão da estrutura física da instituição.
“Nós temos um retorno previsto para o dia 11 de abril. Esse retorno ainda será discutido se será no formato híbrido ou presencial mas pra isso nós temos que ter uma estrutura física nas faculdades e institutos e RU, pronta pra esse retorno”, explica o coordenador geral do DCE, Wesley da Mata.
Os estudantes levaram cartazes pedindo a volta das aulas presenciais.

Estudantes defendem a volta no sistema híbrido 1e1a61
Segundo Wesley, a maioria dos estudantes se mostrou a favor da volta, principalmente no sistema híbrido.
“A maioria se mostrou a favor do retorno no formato híbrido, principalmente porque o híbrido oferta de disciplinas presenciais e disciplinas online então contempla quem por ventura ainda não se sinta seguro em sair de casa e queira fazer disciplina online e também quem já se sente seguro e que quer fazer disciplinas presenciais. Os estudantes precisam desse retorno, afinal nós somos os mais prejudicados na questão de ensino e toda a questão didática”, ressaltou.
O outro lado 264x4l
A estudante do 7º semestre de jornalismo, Juliana Cargnelutti, conta que ainda não se sente segura para retornar ao presencial.
“Ainda tem muitas mortes por covid no Brasil e nós temos uma nova variante que é mais leve mas é mais transmissível. Se um aluno se infecta, ele precisa se isolar e só aí ele já perde uma semana de aula, por exemplo. Ele também pode levar pra casa o vírus, pra alguém que tem comorbidade, algum idoso. Além disso, a UFMT não tem estrutura pra voltar as aulas de todo mundo. Precisaria disponibilizar álcool pra todo mundo, fiscalização pra ver quem está de mascara ou não, aferição de temperatura etc.”, afirmou.