Clichês na Rua: uma frase pode mudar o dia de alguém 564l40
“Calma, ainda há tempo”. Diante da correria do dia a dia, se deparar com uma simples frase como essa, colada a um poste no centro da cidade, pode ser o alento que alguém precisava diante das dificuldades que essa pessoa possa estar vivendo. Isso é o que motiva o projeto “Clichês na Rua”.
A ação social criada em 2015, pelo casal Talissa Costa Briante Azevedo e Thiago Barboza Azevedo, conta com mais de 11,5 mil seguidores na página do projeto no Instagram e reúne cerca de 110 voluntários em Cuiabá, Várzea Grande, Campo Verde e Sinop.

“Percebemos que em Cuiabá não tinha muita arte de rua. A arte sempre levou a um manifesto e nós queríamos manifestar amor e encorajamento. A arte é uma das formas mais fortes para comunicar com as pessoas, e com a nossa arte levamos essa mudança de mentalidade”, destaca Talissa.
Os pontos onde são colocadas as mensagens tendem,, em sua maioria, a serem locais movimentados. Talissa explica que algumas ações são direcionadas para locais onde acontecem mais tentativas de suicídio, como as pontes da cidade.
“Um dia vi uma frase numa colagem em um poste da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), acho que foi ano ado. Eu estava ando por uma fase difícil e estava me sentindo cansada. Me lembro que quando li essa frase, foi como se uma lâmpada tivesse sido a dentro de mim”, conta uma seguidora do projeto, que prefere não se identificar.
Para Talissa, esse trabalho é fundamental para a transformação e equilíbrio da sociedade.
“Acreditamos que uma sociedade equilibrada emocionalmente gera excelentes resultados. Recebemos s de pessoas que desistiram de suicídio após ler uma frase nossa, essa transformação social nos move!”, ressaltou.

O projeto também realiza outras ações relacionadas à gestão emocional. Como a ação que foi inspirada no livro “5 linguagens do amor”, abordando as pessoas na rua e fazendo uma intervenção sobre o assunto.
Voluntários de Campo Verde distribuem frases em feiras do município 6b4u5s
Foi a partir dessa transformação que Daniessa Stephany, 28 anos, se tornou voluntária e líder do Clichês na Rua em Campo Verde, a 139 km de Cuiabá.
“Eu morei um ano em Cuiabá e antes de mudar conheci o ‘Clichês’. A missão do projeto é mudar o mundo de uma pessoa por dia. Essa frase tocou muito meu coração. Sempre fui ligada em missões e, para mim, eu sirvo a Deus servindo pessoas. Então me inscrevi, participei de ações que foram muito significativas na minha vida e, quando voltei para Campo Verde, vim com a decisão de que eu queria trazer o movimento e compartilhar este amor para pessoas da minha cidade”, explica Daniessa.

Em Campo Verde o grupo ainda é pequeno, mas as ações englobam as colagens nos postes da cidade, um mural em ponto movimentado da cidade e a distribuição de ‘mini clichês’, que seriam pequenos papéis com frases do projeto, nas feiras de rua que ocorrem nos bairros e na Feira Central.
“Enquanto há vida, há esperança! Através dos clichês vamos resgatar pessoas que perderam a esperança e a alegria de viver e esse é nosso desejo, esse é o nosso propósito, compartilhar o amor”, conclui.
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