"Tudo que eu mais quero na vida", diz jovem que procura mãe biológica 1w52b
Deyse não conhece ninguém de sua família biológica 3k2n4j
O sentimento de saber de onde vem é muito importante para todas as pessoas, principalmente para aquelas que foram, por algum motivo, adotadas. Esse é o caso da maquiadora e cabeleireira Deyse Carlos da Silva, 27 anos, que procura por sua mãe biológica que a ‘deu’ para uma família criar.

A história da jovem começou no dia 17 de junho de 1994 no Hospital Geral, em Cuiabá. Ela não tem muitas informações sobre como tudo aconteceu, só sabe que uma mulher, que provavelmente era sua avó biológica, procurou nos corredores por alguém que desejasse criar uma menina.

“Minha mãe de criação conta que a biológica tinha aparentemente uns 12, 13 anos. Elas contaram a ela que não poderiam me levar de volta para casa pois meu avô era muito bravo e não nos aceitaria. Além disso, poderia até fazer mal para nós duas”, cita.
Deyse relata que após seu nascimento foi tudo muito rápido. No segundo dia no hospital, já foi levada para casa pela mulher que a criou. Sem muitas coisas, a mãe adotiva ou em uma loja e comprou roupas de bebê para a criança, que ali ganhava uma nova família.

Conforme a cabeleireira, com o ar do tempo o sentimento de saber de onde pertence só aumentou e isso ficou ainda mais em foco há mais ou menos 6 anos. A jovem só tem o nome ‘Maria Viviane Ferreira’, que seria o nome de sua mãe biológica. Com base nisso, começou a pesquisar na internet, redes sociais, mas nada achou.
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Dois anos atrás, quando teve seu segundo filho, Deyse teve sérios problemas de saúde que levaram a uma embolia pulmonar. Na ocasião, precisava que um familiar lhe fizesse uma doação de sangue e isso mexeu ainda mais com o coração dela, que mais uma vez sentiu dentro de si a vontade de saber de seu ado.

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Aos 27 anos, casada e com dois filhos, a mulher fala que seu maior sonho é conhecer a mãe e familiares biológicos, apresentar a família que construiu ao longo da vida e também os netos a sua mãe biológica.
Além disso, Deyse quer entender a exata história que a levou por outros caminhos de vida.
“Eu nem sei o que farei se encontrar a minha mãe, é tudo que eu mais quero na minha vida. Poder perguntar a ela o que aconteceu, também saber se ela não deita na cama e tem esse sentimento de saber onde está a sua filha. Todo dia é isso que a na minha cabeça”, conclui.
Se alguém tiver alguma informação sobre a família biológica da cabeleireira pode entrar em contato por meio do e-mail: [email protected] ou no WhatsApp do site: (65) 99971-8557.